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Veja fotos do Lançamento do 1º de Maio Unitário Na manhã desta terça-feira (16) dezenas de lideranças sindicais fizeram uma panfletagem para iniciar a divulgação da celebração do Dia do Trabalhador – 1º de Maio Unificado das Centrais Sindicais foi realizado, no Largo da Concórdia (Estação de Trem do Brás), em São Paulo SP. O evento, este ano, será realizado no Estacionamento da NeoQuímica Arena (Itaquerão – estádio do Corinthians), na Zona Leste da capital paulista, a partir das 10 horas. O 1º de Maio Unitário é organizado pelas centrais sindicais:

  • Central Única dos Trabalhadores (CUT);
  • Força Sindical;
  • União Geral dos Trabalhadores (UGT);
  • Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB);
  • Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST);
  • Central de Sindicatos do Brasil (CSB);
  • Intersindical – Central da Classe Trabalhadora e
  • Pública – Central do Servidor
Este ano, o lema do 1º de Maio Unificado será “Por um Brasil mais Justo” e vai destacar emprego decente; correção da tabela do Imposto de Renda, juros mais baixos, aposentadoria digna, salário igual para trabalho igual e valorização do serviço público.

Imagem do dia - Força Sindical

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Artigos

Depois do encontro com Dilma, o dia seguinte

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Artigos

Depois do encontro com Dilma, o dia seguinte

Por: Paulo Moreira Leite

A impressão de que muito lentamente as nuvens mais negras da situação política começaram a dissipar-se ganhou um novo reforço na tarde desta quinta-feira, no Planalto.

O encontro da presidente Dilma Rousseff com lideranças daquela parte do país profundo que costuma ser chamada de "movimentos sociais" foi especialmente bem sucedido. Confirmou que o governo tem uma base social organizada, muito mais importante do que a verdade numérica captada pelas pesquisas de opinião. Num país habitado por movimentos golpistas, foi uma importante iniciativa em defesa da democracia. Mas o evento deixou perguntas essenciais para o dia seguinte, num país onde o desemprego sobe e a perspectiva de recessão se tornaram questões urgentes.

As entidades que precisavam comparecer — sindicatos, sem-terra, sem-teto, entidades de mulheres e outros mais — estavam presentes. Os oradores disseram exatamente aquilo que faziam questão que a presidente ouvisse. Gritaram "não vai ter golpe" e bateram duro na política econômica, em especial na taxa de juros e na recessão. Vários oradores pediram a cabeça de Joaquim Levy, o que não é surpresa, pois ele é  alvo frequente de várias lideranças presentes. Recentemente, o MST ocupou a sede do ministério da Fazenda por 24 horas, obrigando o titular da pasta a despachar em casa. Guilherme Boulos, líder do MTST, que tem 40 000 famílias organizadas em oito estados — metade em São Paulo — considera que aquilo que se chama de "lulismo" é um fenômeno extinto e acusa Dilma de promover uma política "neoliberal" com Levy.

Algumas intervenções foram tão duras que, em determinado momento, ouviu-se um grito da platéia que provocou risadas: "nóis báti mas nóis te ama, Dilma!".

A presidente fez um discurso que boa parte dos presentes com os quais conversei classifica como o mais claro desde a posse. Assumiu um compromisso solene em relação ao pré-sal, hoje uma pauta quente no Congresso, em função do projeto 131 que pretende mudar as regras do pré-sal: "enquanto eu for presidenta, vou lutar com todas as nossas forças contra qualquer mudança na lei de partilha". A presidente também assumiu a defesa dos programas de conteúdo nacional, responsáveis pela geração de empregos e ampliação do mercado para a industria — ameaçados pelo desmantelamento em curso depois das investigações da Lava Jato.

Falando de improviso a partir de anotações, Dilma mostrou-se à vontade como poucas vezes. Fez defesas oportunas das regras da democracia. Defendeu o diálogo e lembrou que "diálogo é diferente de pauleira." Depois de lembrar que viveu muitas experiências na vida, a presidente disse: "eu tenho lado", frase que sugere que os presentes gostaram de ouvir. Numa observação especialmente feliz, registrou que o Brasil pode ter a sétima economia do mundo, e que isso é bom, mas ainda está longe de ter obtido o mesmo desenvolvimento em sua construção como nação, o que é mais difícil e mais importante.

Horas antes do encontro de Brasília começar, ocorreu um protesto na avenida Paulista, em São Paulo, que por três horas reuniu lideranças sindicatos e empresários ligadas a Abimaq, pedindo redução nos juros, para estimular investimentos e criação de empregos. Na cidade que é também a principal fortaleza da oposição ao governo, o afundamento da economia começa a causar preocupações reais em autoridades. Emissários do prefeito Fernando Haddad têm procurado entidades populares para debater medidas de emergência — como transporte gratuito para desempregado. Os sindicatos de trabalhadores também têm sido procurados pelo governo de Geraldo Alckmin pela mesma razão.

Hoje, um conjunto de oito sindicatos de São Paulo, ligados à CUT, Força Sindical e UGT, as maiores do país, publicam um anúncio nos grandes jornais.

É um documento com relevância política inegável. Assinado por Miguel Torres, dos Metalúrgicos de São Paulo, Jovandia Moreira Leite, dos Bancários, Ricardo Patah, dos Comerciários, entre outros, o anúncio defende a democracia e condena a política econômica. Numa resposta direta aos movimentos golpistas, repudia os "intentos desestabilizadores", que conduzem a um "retrocesso político-institucional". Diz ainda que a situação exige um "claro posicionamento em defesa da democracia, do calendário eleitoral, do pleno funcionamento dos poderes da República" como condição para "a rápida e sustentada transição para o crescimento econômico."

São questões da vida real que estão em toda parte. Em Brasília, depois do evento, a caminho de casa — e para o aeroporto — a pergunta em muitas mentes era outra. Será que o governo irá oferecer respostas para a vida real da maioria dos brasileiros?

Ou, mais uma vez, irá confirmar que "só usa vermelho quando está perto da gente" como observou uma liderança, na saída?

Embora a profundidade do estrago econômico já provoque perplexidade e mesmo temor junto a uma parcela dos empresários, não há dúvida de que a política de austeridade conduzida com indisfarçável dogmatismo por Joaquim Levy garante a Dilma um respaldo importante em outras esferas.

Mas a menos que a dureza de hoje se transforme, rapidamente, num crescimento pujante que não se consegue enxergar, a persistência do ajuste tem um preço previsível. Será o gradual afastamento daquelas pessoas que, ontem, gostaram de sentir-se do mesmo "lado" que a presidente.

Na medida em que pequenas vitórias mostram a consciência democrática entre os brasileiros, surge um problema que o governo não sabe como resolver. Como dar respostas para aqueles que sempre estiveram lado de Dilma, inclusive quando o governo se encontrava num ponto tão baixo que ninguém imaginava que poderia ser atingido?

Considerando que as críticas de ontem são o contraponto necessário aos pontos da Agenda Brasil, que Renan Calheiros apresentou, lideranças que participaram do ato de ontem se uniam a parlamentares para defender uma proposta que pode apontar uma perspectiva: reativar para valer o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, também conhecido como Conselhão. A ideia é que ali será possível debater e avançar propostas concretas de empresas e sindicatos que apontem para o ponto cada vez mais essencial, preparar a retomada do crescimento.

Paulo Moreira Leite, jornalista , escritor e diretor do Portal 247 em Brasília

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