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Na manhã desta terça-feira (16) dezenas de lideranças sindicais fizeram uma panfletagem para iniciar a divulgação da celebração do Dia do Trabalhador – 1º de Maio Unificado das Centrais Sindicais foi realizado, no Largo da Concórdia (Estação de Trem do Brás), em São Paulo SP. O evento, este ano, será realizado no Estacionamento da NeoQuímica Arena (Itaquerão – estádio do Corinthians), na Zona Leste da capital paulista, a partir das 10 horas. O 1º de Maio Unitário é organizado pelas centrais sindicais:
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Direitos Humanos e Cidadania
Sindicalistas debatem Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
quinta-feira, 8 de dezembro de 2016
Direitos Humanos e Cidadania
Força Sindical realiza Seminário e oficializa sua adesão ao Movimento Nacional ODS’s para atuar em prol da agenda global de desenvolvimento definida pelas Nações Unidas
A Força Sindical foi sede do Seminário “Objetivos de Desenvolvimento Sustentável” (ODS’s), realizado na manhã desta 5ª feira (8). O evento faz parte das comemorações do Dia Internacional dos Direitos Humanos, celebrado em 10 de dezembro.
O encontro foi realizado no auditório da Central, na Rua Rocha Pombo, 94, na Liberdade, em São Paulo, e contou com a presença de diversas lideranças sindicais de várias categorias.
Ruth Coelho Monteiro, secretária nacional de Direitos Humanos e Cidadania da Central, explica que o principal objetivo deste seminário foi convidar todos os participantes a fazerem uma reflexão de forma integrada e sistematizada sobre a transversalidade dos Objetivos de Desenvolvimentos Sustentável. “Estes ODS’s devem ser pensados e tratados em conjunto”, completa a sindicalista.
A sindicalista ressaltou que as lideranças sindicais estão sempre lutando para garantir a manutenção e a conquista de mais direitos para os trabalhadores, mas temas como este devem ter discussões mais amplas e uma participação cada vez maior da classe trabalhadora. “Não podemos descuidar das questões de médio e longo prazos, pois elas ajudam a mudar a realidade da vida dos trabalhadores.”
Representando a direção nacional da Central, Geraldino dos Santos Silva oficializou a adesão da Central para atuar em prol da agenda global de desenvolvimento definida pelas Nações Unidas. O sindicalista alerta que estes temas ainda são um desafio para mobilizar e garantir cada vez mais a qualidade de vida dos trabalhadores. “Preciso lembrar que a Ruth é pioneira neste debate, e que muitas vezes não tem o respaldo necessário para fortalecer esta luta. Espero que, a partir deste ponto, possamos mudar a atual realidade”.
Vice-presidente da Força Sindical SP, Marcos Antônio da Silva Bernúcio (Marquinhos), é presidente da Comissão de Trabalho Decente do Estado de São Paulo e ressaltou que no estado de São Paulo são realizadas diversas atividades entre seminários e debates com relação as questões que envolvem gênero, raça, desenvolvimento social e econômico. “Precisamos ressaltar que todos esses eventos são relacionados com os ODS’s e precisamos ressaltar e tornar uma rotina debates relacionados a Agenda 2030”.
Cristina Palmieri, da UGT, ressaltou que os ODS’s são uma agenda global que compreende dezessete objetivos e 169 metas a serem atingidas até 2030, entre os quais a erradicação da pobreza e da fome, saúde e educação de qualidade, igualdade de gêneros, empregos dignos e crescimento econômico. “Os objetivos incluem temas transversais que exigem amplas parcerias, articulações multissetoriais e entre diferentes esferas de governo”.
A coordenadora de Trabalho Decente e supervisora de Trabalho Decente na Secretaria Estadual de Relações de Trabalho (Sert), Letícia Mourad, explanou quais têm sido as ações da Secretaria em prol do trabalho decente e a relação deste trabalho com os ODS’s. “Educação e qualificação profissional, geração de emprego com igualdade de oportunidades, erradicação das piores formas de trabalho e geração de mais e melhores empregos para desenvolver uma agenda estadual de trabalho decente que engloba quase todos os dezessete pontos da ODS”, ressaltou.
Viviane Prado, da Confederação Nacional das Mulheres, falou sobre a importância da equidade de gênero e sua relação com o desenvolvimento sustentável. “Este tema está inserido na agenda desde 2000, e deve ter os debates cada vez aprofundados”.