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Na manhã desta terça-feira (16) dezenas de lideranças sindicais fizeram uma panfletagem para iniciar a divulgação da celebração do Dia do Trabalhador – 1º de Maio Unificado das Centrais Sindicais foi realizado, no Largo da Concórdia (Estação de Trem do Brás), em São Paulo SP. O evento, este ano, será realizado no Estacionamento da NeoQuímica Arena (Itaquerão – estádio do Corinthians), na Zona Leste da capital paulista, a partir das 10 horas. O 1º de Maio Unitário é organizado pelas centrais sindicais:
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Filmes
Dica de filme: As Sufragistas (Suffragette)
terça-feira, 8 de março de 2016
Filmes
As Sufragistas (Suffragette)
Reino Unido, 2015
Sarah Gavron
Com Carey Mulligan, Helena Bonham Carter, Meryl Streep
A frase "Não queremos quebrar as leis. Queremos fazer as leis", dita pela sufragista Emmeline Parnkhurst, tornou-se um dos gritos de guerra da luta das mulheres pelo direito ao voto. E ela diz muito sobre a importância desta luta.
O filme As Sufragistas mostra uma das campanhas do movimento pelo direito das mulheres exercerem o voto na Inglaterra. Cansadas de protestar pacificamente e ter suas reivindicações negadas por um poder restrito aos homens, mulheres sufragistas, seguindo a orientação da líder Parnkhurst, começaram a realizar "pequenos atos de desobediência civil".
De fato, desde 1830, ao lado da luta pela abolição da escravidão, as mulheres se uniram pelo direito ao voto. Mas, como a pacificidade do movimento não levou a nenhum resultado, suas militantes partiram para ações mais agressivas, como jogar pedras em estabelecimentos comerciais, a fim de chamar a atenção e mobilizar a opinião pública.
Para contar esta história o filme acompanha o drama pessoal da jovem operária Maud Watts (Carrie Mulligan). Sobrevivendo em meio a grandes dificuldades, com o marido, que trabalha na mesma fábrica têxtil e o filho pequeno, a ingênua Maud, premida por uma forte intuição de que é subjugada e explorada pelo patrão, é pouco a pouco abraçada por suas colegas operárias engajadas na luta pelos direitos das mulheres.
Cedo Maud descobre que o preço para lutar é alto. Assédio, violência, prisões, privações, afastamentos. Sua história, sobrepondo-se aos acontecimentos históricos, procura explicitar as consequências de optar pela luta, na vida pessoal.
A luta pelo direito ao voto foi uma das principais lutas pela igualdade de gêneros, encampada pelas mulheres. Com a conquista do direito de votar elas passaram a ser consideradas como um eleitorado importante e puderam escolher candidatos que atendessem seus anseios participando assim da vida política e social.
A conquista do voto nos países.
Nova Zelandia – 1893
Alemanha – 1918
Suecia – 1919
Estados Unidos – 1920
Brasil – 1934
Canada – 1940
China – 1949
India – 1950
Mexico – 1953
Suiça – 1971
Iraque – 1980
Africa do Sul – 1994 (ainda hoje com restrições do apartheid)
Até 25 Fev 2003, as mulheres ainda não tinham o direito de votar no Kuwait.
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Carolina Maria Ruy é jornalista