Imagem do dia
Na manhã desta terça-feira (16) dezenas de lideranças sindicais fizeram uma panfletagem para iniciar a divulgação da celebração do Dia do Trabalhador – 1º de Maio Unificado das Centrais Sindicais foi realizado, no Largo da Concórdia (Estação de Trem do Brás), em São Paulo SP. O evento, este ano, será realizado no Estacionamento da NeoQuímica Arena (Itaquerão – estádio do Corinthians), na Zona Leste da capital paulista, a partir das 10 horas. O 1º de Maio Unitário é organizado pelas centrais sindicais:
Enviar link da notícia por e-mail
Filmes
Dica de filme – Janis: Little Girl Blue
sexta-feira, 29 de julho de 2016
Filmes
Janis: Little Girl Blue
EUA, 2016
Amy Berg
No documentário dedicado a uma das maiores cantoras de todos os tempos, conhecemos a história por trás de canções como Another Little Piece Of My Heart, A Woman Left Lonely e Me And Bobby McGee.
Com muitas imagens, vídeos e entrevistas o filme apresenta uma Janis Joplin muito mais “normal” e “humana” do que se poderia esperar.
Em uma época em que a contestação ao acirramento político da Guerra Fria, sobretudo à guerra do Vietnã, dava o tom da contracultura, a desajustada texana estourou com uma temática romântica e existencial.
Janis Joplin cantou como ninguém as angustias de ser uma garota rejeitada pela sociedade. Antecipou a denúncia do “bullying” e fez dele matéria prima para uma arte autêntica, que renovou estilos tradicionais como o e o folk e o rhythm & blues.
Ao cantar o amor e a rejeição com tanta clareza e verdade, Janis transcendeu o sentido individual de sua dor, alçando um caráter político, já que a origem de sua dor era justamente os dogmas que regem a sociedade. Ela rompeu com todos os padrões de estética e de comportamento encarnando um modelo de liberdade da mulher e da juventude.
Sua personalidade radical se sobrepôs contrastante com a realidade religiosa e conservadora do Texas da década de 1960. Mas ela não negou sua raiz. Misturada à atmosfera do blues, Janis levou ao palco a rusticidade caipira texana.
Mais do que falar para uma geração de jovens nascidos e crescidos sob as rédeas de uma educação rigorosa, Janis Joplin foi a voz desta juventude.
A cantora pagou caro por ter se tornado o mito que ainda hoje é, falecendo precocemente aos 27 anos, em 1970. Sua vida e sua obra, entretanto, que encorajou tantos que vieram depois, permanecerão como peças fundamentais da cultura mundial
Clique na imagem e confira o trailer
Carolina Maria Ruy, coordenadora do Centro de Memória Sindical