Na manhã desta terça-feira (16) dezenas de lideranças sindicais fizeram uma panfletagem para iniciar a divulgação da celebração do Dia do Trabalhador – 1º de Maio Unificado das Centrais Sindicais foi realizado, no Largo da Concórdia (Estação de Trem do Brás), em São Paulo SP.
O evento, este ano, será realizado no Estacionamento da NeoQuímica Arena (Itaquerão – estádio do Corinthians), na Zona Leste da capital paulista, a partir das 10 horas.
O 1º de Maio Unitário é organizado pelas centrais sindicais:
Central Única dos Trabalhadores (CUT);
Força Sindical;
União Geral dos Trabalhadores (UGT);
Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB);
Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST);
Central de Sindicatos do Brasil (CSB);
Intersindical – Central da Classe Trabalhadora e
Pública – Central do Servidor
Este ano, o lema do 1º de Maio Unificado será “Por um Brasil mais Justo” e vai destacar emprego decente; correção da tabela do Imposto de Renda, juros mais baixos, aposentadoria digna, salário igual para trabalho igual e valorização do serviço público.
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‘A maior marcha de protesto já vista’, avaliam sindicalistas
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segunda-feira, 29 de maio de 2017
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‘A maior marcha de protesto já vista’, avaliam sindicalistas
Na tarde desta segunda-feira, 29, representantes das centrais sindical se reuniram na sede da CTB, em São Paulo, para fazer uma avaliação da Marcha da Classe Trabalhadora realizada em Brasília no dia 24 de maio.
O protesto concentrou mais de 100 mil trabalhadores de todo o Brasil, nesta que foi considera a maior marcha de protesto já vista contra as propostas de reformas da Previdência e trabalhista elaboradas pelo governo. “Uma manifestação pacífica e organizada e suficientemente forte para atrair a atenção da mídia brasileira e grande parte da atenção internacional”, afirma o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves (Juruna).
Juruna destacou que as Centrais devem continuar com as mobilizações. "Devemos convidar os demais segmentos da sociedade a se manifestar. Caso o governo insista em manter as reformas no Congresso, vamos apontar uma data para a greve geral", afirma.
Durante o encontro, os sindicalistas discutiram ainda quais as próximas ações do movimento sindical, assim como as discussões no Congresso Nacional, com deputados e senadores referente as propostas de reforma.
A reunião contou com a presença de diversas lideranças sindicais e representando a Força Sindical estavam, além do secretário-geral da Central, o vice-presidente, Miguel Torres e o secretário-geral do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, Mogi e região, Jorge Carlos de Morais (Arakem).
Nota conjunta
As lideranças sindicais redigiram uma nota conjunta condenando com veemência a chacina que vitimou 10 trabalhadores rurais sem-terra mortos, no dia 24 de maio, pelas Polícias Militar e Civil do Pará, na fazenda Santa Lúcia, localizada no município de Pau D’ Arco, na região Sul do Pará. "O assassinato dos sem-terra reflete o acirramento da violência no campo protagonizada pela ação das polícias", diz o texto.
O sindicalistas exigem o afastamento imediato dos policiais envolvidos na chacina e a apuração e punição dos responsáveis pelas mortes dos nove trabalhadores, de uma trabalhadora e dezenas de feridos. "Para as Centrais Sindicais e trabalhadores, a solução dos conflitos está ligada à reforma agrária, a democratização do acesso e uso da terra, o fim da grilagem e punição severa aos culpados pelos crimes cometidos", finalizam.
A seguir a íntegra do texto:
São Paulo, 29 de maio de 2017
NOTA DAS CENTRAIS SOBRE MORTES NO CAMPO
As Centrais Sindicais condenam com veemência a chacina que vitimou 10 trabalhadores rurais sem-terra mortos, no dia 24 de maio, pelas Polícias Militar e Civil do Pará, na fazenda Santa Lúcia, localizada no município de Pau D’ Arco, na região Sul do Pará.
As Centrais Sindicais se solidarizam com os familiares dos mortos e feridos. O assassinato dos sem-terra reflete o acirramento da violência no campo protagonizada pela ação das polícias comandadas pelo governador do Pará, Simão Jatene (PSDB). Atuam também na área civis armados que agem a mando de grileiros nas disputas pela posse e uso da terra, eliminando fisicamente as lideranças rurais
Diante do recrudescimento da luta no campo, as Centrais Sindicais exigem o afastamento imediato dos policiais envolvidos na chacina e a apuração e punição dos responsáveis pelas mortes dos nove trabalhadores, de uma trabalhadora e dezenas de feridos.
O governo Michel Temer tem motivado ações violentas do latifúndio e da grilagem com o consequente assassinato de trabalhadores rurais. Depois da chacina dos 10 sem-terra no município de Pau D’ Arco e dos nove trabalhadores rurais do assentamento no município de Colniza (MT), onúmero de assassinatos no campo, nos primeiros cinco meses deste ano, aumentou para 36. O número corresponde a mais da metade das 61 mortes registradas em 2016, segundo dados da Comissão Pastoral da Terra (CPT).
Para as Centrais Sindicais e trabalhadores, a solução dos conflitos está ligada à reforma agrária, a democratização do acesso e uso da terra, o fim da grilagem e punição severa aos culpados pelos crimes cometidos.
Paulo Pereira da Silva (Paulinho)
Presidente da Força Sindical