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Na manhã desta terça-feira (16) dezenas de lideranças sindicais fizeram uma panfletagem para iniciar a divulgação da celebração do Dia do Trabalhador – 1º de Maio Unificado das Centrais Sindicais foi realizado, no Largo da Concórdia (Estação de Trem do Brás), em São Paulo SP. O evento, este ano, será realizado no Estacionamento da NeoQuímica Arena (Itaquerão – estádio do Corinthians), na Zona Leste da capital paulista, a partir das 10 horas. O 1º de Maio Unitário é organizado pelas centrais sindicais:
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Abismo social nos EUA preocupa sindicalismo local, alerta Miguel Torres
terça-feira, 19 de junho de 2018
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Miguel Torres representou a Força Sindical e a Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos, entidades sob sua presidência. Ele e o delegado da Inglaterra falaram pelas delegações internacionais. “A sensação de que existem duas Américas, a rica e a pobre, é crescente”, afirma o dirigente.
Miguel conversou nesta segunda (18) com a Agência Sindical.
Recuperação salarial – “A grande preocupação dos companheiros é recuperar o patamar salarial rebaixado com a crise do subprime, ocorrida há alguns anos. Parte já se recuperou. Mas agora eles buscam avanços”.
Garantir a sindicalização – “Há forte resistência patronal com a sindicalização. Pelos padrões de relações do trabalho deles, o sindicalizado tem salário normatizado, e maior, assim como garantias e benefícios de que os demais não desfrutam”.
São três países – “O Sindicato UAW foi fundado em 1935, em Detroit, representando trabalhadores de montadoras, siderúrgicas e outros setores. A entidade agrega hoje metalúrgicos dos Estados Unidos, Canadá e Porto Rico”.
Piorou com Trump – “A avaliação generalizada dos companheiros é que a situação trabalhista piorou com a ascensão de Donald Trump, cujo governo não tem diálogo com o movimento sindical. Outro problema que aflige os sindicalistas é a separação, pelo governo, das famílias de migrantes, criando verdadeiros campos de concentração”.
Eleições legislativas – “A exemplo do que acontece aqui, os trabalhadores não se sentem bem representados na Câmara e no Senado norte-americanos. Por isso, nas eleições que se aproximam, há um empenho em ampliar o número de parlamentares comprometidos com as questões trabalhistas e sindicais”.
Fundo de greve – “O Congresso também encaminhou deliberação pelo aumento do Fundo de Greve. Hoje, a UAW dispõe de US$ 138 milhões, originários da contribuição de duas horas de trabalho de cada empregado. Eles pretendem elevar a contribuição para duas horas e meia. Esse Fundo Solidário apoia e acode grevistas, ajudando na compra de mantimentos, de remédios e outros gêneros necessários".
Parcerias seguem – “O 3º Congresso também foi uma oportunidade de ampliarmos as parcerias e fazer novos eventos, como um novo seminário internacional previsto para Resende, no Rio de Janeiro”.
Lula free – “Os congressistas aprovaram moção de apoio pela liberdade de Lula. Os companheiros também consideram a ideia de fazer, em breve, uma nova visita ao ex-Presidente, preso em Curitiba”.
Pelo Brasil, participaram também Paulo Cayres (CNM/CUT) e Luiz Carlos Prates (Mancha) pelo Conlutas. O Congresso do UAW elegeu Gary Jones seu novo presidente. Miguel Torres entende que a mudança não vai alterar as alianças regionais entre as entidades de classe.