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Na manhã desta terça-feira (16) dezenas de lideranças sindicais fizeram uma panfletagem para iniciar a divulgação da celebração do Dia do Trabalhador – 1º de Maio Unificado das Centrais Sindicais foi realizado, no Largo da Concórdia (Estação de Trem do Brás), em São Paulo SP. O evento, este ano, será realizado no Estacionamento da NeoQuímica Arena (Itaquerão – estádio do Corinthians), na Zona Leste da capital paulista, a partir das 10 horas. O 1º de Maio Unitário é organizado pelas centrais sindicais:
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Baep da PM agride portuários de Santos-SP com violência
sexta-feira, 28 de abril de 2017
Força
Mais uma vez, o batalhão de ações especiais (Baep) da polícia militar (PM) agrediu violentamente dezenas de portuários em greve, na manhã desta sexta-feira (28), em Santos.
O trabalhador avulso de capatazia Josivaldo Rodrigues de Jesus, 43 anos, corre risco de perder a vista direita, por conta das pancadas que levou no rosto, cabeça e demais parte do corpo.
Junto com ele, foi agredido o presidente do sindicato dos operários portuários (Sintraport), Claudiomiro Machado ‘Miro’, que está com hematomas espalhadores pelas costas e braços.
Eles e outros companheiros tinham participado de protesto na praça Mauá, Centro, e se dirigiam para a sede do sindicato, seguidos vagarosamente por duas viaturas policiais.
A uma quadra do sindicato, que fica na Rua General Câmara, 258, as viaturas se dispersam e eles prosseguiram caminhando, tranquilamente, sem saber o que os esperava.
Quando estavam quase na porta do sindicato, foram surpreendidos por quatro soldados e um cão, que os atacaram violentamente, sem nada falar ou questionar.
“O absurdo foi tanto que chegaram ao cúmulo de entrar no corredor do sindicato, sem qualquer ordem judicial, para continuar nos espancando”, denuncia Miro.
Na semana que vem, após o feriado do 1º de maio, o sindicalista e os trabalhadores se reunirão com o jurídico do sindicato para processar a secretaria de segurança pública estadual.
“Não dá mais para aguentar esse tipo de violência”, reclama o sindicalista.
“O direito de greve e de manifestação é garantido constitucionalmente e a PM precisa entender isso”.
Segundo Miro, os soldados agiram pior que no dia 15 de março, quando também agrediram trabalhadores em greve diante da Brasil Terminal Portuário (BTP).
Dias depois, o sindicato formalizou denúncia à corregedoria da polícia militar. “Desta vez, vamos processar e exigir indenização pelos problemas causados física e moralmente”, finaliza Miro.