Imagem do dia
Enviar link da notícia por e-mail
Força
Centrais sindicais e advogados protestam em defesa do TRT em Goiás
sexta-feira, 22 de julho de 2016
Força
A Força Sindical Goiás e entidades filiadas, a CUT, UGT, CTB, Nova Central, Associação Goiana dos Advogados Trabalhistas (Agatra), Associação dos Magistrados do Trabalho da 18ª Região (Amatra18), Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT), Ministério Público do Trabalho (MPT), Associação dos Servidores da Justiça Trabalhista do Estado de Goiás (Ajustego) e Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) realizaram nesta quinta-feira (21), em Goiânia, um ato pacífico, cívico, democrático e unificado em defesa da manutenção do Tribunal Regional do Trabalho em Goiás.
O movimento ocorreu após o anúncio, por parte do Governo Federal, com aprovação do Congresso Nacional, do corte orçamentário previsto para a Justiça Trabalhista. Goiás é um dos estados mais prejudicados. Com isso, o TRT 18ª Região tem verba para funcionar até meados do mês de outubro, tendo as atividades suspensas até 2017. Para a procuradora-chefe do Ministério Público do Trabalho em Goiás, Janilda Guimarães de Lima, o legislativo brasileiro está pretendendo fragilizar a Justiça do Trabalho, precarizar o seu funcionamento e, por consequência, os direitos dos trabalhadores.
O desembargador do TRT18, Wellington Luiz Peixoto, ressalta a importância do ato unificicado. "Ele é muito importante, porque marca o momento de clamor, onde colocamos a par toda a sociedade em relação a crise que está instalada do poder judiciário trabalhista. Houve um corte de quase R$ 14 milhões e hoje a Justiça do Trabalho depende deste valor pra chegar até o final do ano", salienta.
Para o secretário de finanças da Força Sindical Goiás Aloísio Aguiar a suspensão dos trabalhos resultará em um verdadeiro caos. "É um absurdo que se pense em acabar com a Justiça do Trabalho por falta de verba. Sabemos que se o governo quiser, verba tem, por isso estamos aqui em apoio aos advogados, juízes e associações para não deixar que isso aconteça. Seria um caos, considerando que salário é alimento. Como ficaria a situação de várias pessoas que estão esperando as audiências?", questiona.
Ao fim do ato público, o presidente da Comissão de Direito do Trabalho da OAB Goiás, Wellington de Bessa, leu uma carta em que os integrantes do Fórum pedem que os parlamentares goianos e o Ministro do Planejamento intervenham em prol do TRT em Goiás.