Imagem do dia
Na manhã desta terça-feira (16) dezenas de lideranças sindicais fizeram uma panfletagem para iniciar a divulgação da celebração do Dia do Trabalhador – 1º de Maio Unificado das Centrais Sindicais foi realizado, no Largo da Concórdia (Estação de Trem do Brás), em São Paulo SP. O evento, este ano, será realizado no Estacionamento da NeoQuímica Arena (Itaquerão – estádio do Corinthians), na Zona Leste da capital paulista, a partir das 10 horas. O 1º de Maio Unitário é organizado pelas centrais sindicais:
Enviar link da notícia por e-mail
Força
Central debate ações jurídicas e sindicais para o enfrentamento da Reforma Trabalhista
segunda-feira, 11 de dezembro de 2017
Força
A mesa de abertura foi composta pelo 1º vice-presidente da Central, Edson Feijó, 2º vice-presidente, Marcelo Furtado; Diretor de Formação Sindical, Clàudio Correa; Presidente em exercício da Fetracos-RS, Dionísio Mazuí e Assessora Jurídica Dr.ª Carmem Pinto.
Palestras
O Auditor Fiscal da Associação Gaúcha dos Auditores Fiscais do Trabalho, José Clàudio Gomes Magalhães iniciou a sua palestra criticando duramente a nova legislação trabalhista. “É um desastre, uma tentativa de volta ao código Napoleônico”, enfatizou.
Para ele, a Reforma é um caminho facilitador para fraudes, principalmente em grandes setores do país. “Ela mexeu com toda a CLT, ainda possui uma medida provisória e mais de 1 mil emendas. Não se sabe o que vai sair daí”, disse.
Magalhães reforçou a posição contrária da AGITRA sobre a questão, relatando que a associação encaminhou uma reclamação à Organização Internacional do Trabalho que, dentre outros pontos, questiona a falta de consulta necessária aos atores sociais para a aplicação da nova legislação e a possibilidade de terceirização geral e irrestrita.
Na sequência o representante da Fecomércio-RS, Advogado Flávio Obino, fez a sua crítica ao que ele denomina marco legal trabalhista. “A CLT sempre foi engessada e detalhista, e não está adaptada ao momento atual. Não protege o trabalhador em época de crise, fazendo aumentar a informalidade e não facilita ganhos em época de bonança. Por isso a Reforma Trabalhista nos socorre”, afirmou.
Para Obino, o maior avanço da nova legislação é a possibilidade de negociação setorial de tudo o que não se caracteriza como direito civilizatório mínimo, o que segundo ele, repete o que já consta na Constituição Federal.
“Segurança jurídica é a palavra de ordem da Reforma Trabalhista, porém só se constrói segurança jurídica através da negociação coletiva. Para isso, precisamos de sindicatos fortes e isso requer aporte financeiro, por isso sempre defendi a contribuição universal para as entidades laborais e patronais”, concluiu.
Grupos de Trabalho
Na parte da tarde os dirigentes se dividiram em três grupos de trabalhos para discutir ações práticas sobre Estatutos Sociais, Cláusulas Negociais e Sustentabilidade dos Sindicatos. As deliberações serão redigidas em um documento com as decisões do Seminário.