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Na manhã desta terça-feira (16) dezenas de lideranças sindicais fizeram uma panfletagem para iniciar a divulgação da celebração do Dia do Trabalhador – 1º de Maio Unificado das Centrais Sindicais foi realizado, no Largo da Concórdia (Estação de Trem do Brás), em São Paulo SP. O evento, este ano, será realizado no Estacionamento da NeoQuímica Arena (Itaquerão – estádio do Corinthians), na Zona Leste da capital paulista, a partir das 10 horas. O 1º de Maio Unitário é organizado pelas centrais sindicais:
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Falta de manutenção é causa da explosão, denunciam Metalúrgicos de Ouro Branco
quinta-feira, 17 de agosto de 2017
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Um grupo trabalhava na manutenção do forno em que é produzido o coque, um derivado de carvão mineral essencial para a fabricação do aço. Pela terceira vez em nove meses, acidentes fatais são causadores de mortes na siderúrgica.
Raimundo Nonato Roque de Carvalho, presidente do Sindob acusa a empresa de não dar ouvidos aos constantes avisos feitos pelos metalúrgicos e cobrou melhorias na manutenção preventiva. Explosão semelhante ocorreu na chaminé da mesma coqueria, em 2015. Desta vez, foram 10 feridos, dos quais dois seguiram de imediato para a Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) com graves ferimentos, sendo transferidos de helicóptero para o setor de queimados do Hospital João XXIII, em Belo Horizonte.
Para “Raimundinho” a tragédia aumenta o temor dos trabalhadores diante da insegurança na usina, cujas condições já haviam motivado a morte de quatro operários em novembro do ano passado, depois de explosão do gasômetro de um dos altos-fornos. No mês seguinte, outra morte foi registrada em ocorrência parecida na aciaria, local em que o ferro-gusa é transformado em aço.
PRECARIEDADE DOS EQUIPAMENTOS
Mesmo diante das declarações da Gerdau, de que os equipamentos da usina de Ouro Branco estejam em condições adequadas e obedecem aos padrões de segurança estabelecidos na legislação, é grande a desconfiança dos sindicalistas, que reclamam da ausência de manutenção preventiva e da precariedade dos equipamentos, que fazem da usina um ambiente propício para a ocorrência de futuras tragédias.
No dia seguinte à tragédia, foram enterrados os corpos dos dois funcionários mortos na explosão Pelo segundo dia, houve paralisação na portaria da fábrica. A diretoria do Sindob está será exigindo a criação de uma comissão mista entre a empresa e os sindicalistas para apurar as causas do acidente e pretende ingressar com ação no Ministério Público do Trabalho caso a Gerdau não aceite a proposta.