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Na manhã desta terça-feira (16) dezenas de lideranças sindicais fizeram uma panfletagem para iniciar a divulgação da celebração do Dia do Trabalhador – 1º de Maio Unificado das Centrais Sindicais foi realizado, no Largo da Concórdia (Estação de Trem do Brás), em São Paulo SP. O evento, este ano, será realizado no Estacionamento da NeoQuímica Arena (Itaquerão – estádio do Corinthians), na Zona Leste da capital paulista, a partir das 10 horas. O 1º de Maio Unitário é organizado pelas centrais sindicais:
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Força Minas participa de encontro internacional de trabalhadores do setor farmacêutico, em Hannover
quarta-feira, 6 de maio de 2015
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HANNOVER/DE – Para discutir o futuro da indústria química mundial, em especial as condições de trabalho dos trabalhadores, e um plano de ação para os próximos anos, sindicalistas de todo o mundo se reuniram, em 05/05, na cidade de Hannover, na Alemanha, para participar da conferência “Global Pharmaceutical Union’s Network Meeting”, encontro que acontece até 07/05.
A delegação brasileira contou com a participação do presidente Força Sindical de Minas Gerais e do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas, Plásticas e Farmacêuticas de Belo Horizonte e Região (SindLuta), Vandeir Messias; Antônio Silvan Oliveira, presidente do Sindicato dos Químicos de Guarulhos e Região (Sindiquímicos) e da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramos Químico (CNTQ); Sérgio Luiz Leite, presidente da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas de São Paulo (Fequimfar), e Edson Dias Bicalho, secretário da Força Sindical, e também secretário-geral da Fequimfar.
PRECARIZAÇÃO – A precarização do trabalho foi o principal assunto em pauta, visto que o problema acontece mundialmente. “O trabalho precário aumentou em nossa base e isso acontece devido à ausência do poder público para fiscalizar”, revelou Vandeir Messias, durante o congresso, ao falar sobre a precarização do trabalho na região.
Tema em debate no Brasil, a terceirização foi citada durante o encontro, sendo uma das principais causas da precarização do trabalho no país. “Os trabalhadores terceirizados são considerados precários, pois recebem menos que aqueles permanentes, além de ser discriminados com relação aos demais benefícios, sendo eles diretos ou indiretos”, assinalou.
Além disso, o trabalhador terceirizado ainda está expostos a maiores riscos de saúde e segurança, por estar sujeito ao cumprimento de jornada de trabalho excessiva e a Equipamento de Proteção Individual (EPI) inferior. Messias acredita que o combate à prática da terceirização é um desafio para os sindicatos brasileiros, que devem buscar uma solução política e legal.
AÇÕES REATIVAS – O presidente da Força Minas e os sindicalistas presentes no encontro destacaram as ações empreendidas pela Central e os sindicatos no combate ao trabalho precário.
“Movemos várias ações coletivas, reivindicando direitos iguais a terceirizados e efetivos, pela isonomia e pela celebração de contratos. Infelizmente, nossas atuações são imediatas ou temporárias, pois a audácia do capitalismo selvagem é voraz”, explicou Messias, que apontou o movimento para construir uma legislação que restritiva ao trabalho precário, apesar dos vícios do Congresso Nacional, “que age de forma tendenciosa em favor do Império”, finalizou o sindicalista.