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Na manhã desta terça-feira (16) dezenas de lideranças sindicais fizeram uma panfletagem para iniciar a divulgação da celebração do Dia do Trabalhador – 1º de Maio Unificado das Centrais Sindicais foi realizado, no Largo da Concórdia (Estação de Trem do Brás), em São Paulo SP. O evento, este ano, será realizado no Estacionamento da NeoQuímica Arena (Itaquerão – estádio do Corinthians), na Zona Leste da capital paulista, a partir das 10 horas. O 1º de Maio Unitário é organizado pelas centrais sindicais:
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Força sindical e demais centrais protestam contra juros altos
terça-feira, 28 de julho de 2015
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A Força Sindical e demais centrais realizaram hoje (dia 28) protesto contra os juros altos em frente a sede do Banco Central em São Paulo. “Nossa luta é para tentar sensibilizar o governo para que ele mude o foco e passe a fomentar a indústria e que promova o crescimento da economia”, afirmou Miguel Torres, presidente da Central. No ato, sob a vaia dos trabalhadores, as centrais deram três medalhas para ironizar as situações que querem ver extintas: os juros altos (1º lugar); o desemprego (2º lugar) e recessão (3º lugar).
Miguel disse que cada vez a situação fica mais difícil. “Já está provado que a política de juros altos para combater a inflação não tem mais efeito positivo e acumula efeitos negativos, como a queda do poder de compra dos trabalhadores. Temos que colocar o Brasil nos trilhos do desenvolvimento e combater as ações negativas, como o fortalecimento do capital estrangeiro, em detrimento da empresa nacional, por exemplo, as plataformas da Petrobras serão compradas na China”, declarou.
Para o presidente da Força sindical, é preciso rebater o argumento dos partidários do governo que consideram golpe tudo que falam sobre o governo. “Golpe é o que estão fazendo com os trabalhadores. Temos que enfrentar a situação com cuidado e manter nossa unidade para, quando a crise passar, termos a mesma organização”, destacou.
João Carlos Gonçalves, Juruna, secretário-geral da Central, ressaltou que os juros altos contribuem muito para a crise econômica e leva a redução de produção e empregos. Também manifestaram a indignação sobre os juros altos e lembraram que o protesto ocorria no mesmo dia que começou a reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) para definir a taxa básica de juros.
O 1º secretário da Força Sindical Sergio Luiz Leite, Serginho, lembrou que aumentar juros privilegia banqueiros e o mercado financeiro enquanto os chamados setores sociais ficam com pouco recursos como saúde e educação.