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Na manhã desta terça-feira (16) dezenas de lideranças sindicais fizeram uma panfletagem para iniciar a divulgação da celebração do Dia do Trabalhador – 1º de Maio Unificado das Centrais Sindicais foi realizado, no Largo da Concórdia (Estação de Trem do Brás), em São Paulo SP. O evento, este ano, será realizado no Estacionamento da NeoQuímica Arena (Itaquerão – estádio do Corinthians), na Zona Leste da capital paulista, a partir das 10 horas. O 1º de Maio Unitário é organizado pelas centrais sindicais:
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Força Sindical entrará com ação contra Petrobras
terça-feira, 16 de dezembro de 2014
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Escândalos na estatal geraram prejuízos para os trabalhadores que investiram em ações
A Força Sindical deve ingressar com ação coletiva na Justiça contra a Petrobras. O objetivo da Central é cobrar as perdas geradas aos cerca de trezentos mil trabalhadores que investiram recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) na compra de ações da estatal. “Quando os trabalhadores investiram, eles tinham conhecimento dos riscos e da instabilidade do mercado de capitais. No entanto, as perdas decorrentes da corrupção na companhia que os acionistas sofreram, excederam o risco próprio do mercado. É por este motivo que vamos ingressar na Justiça”, diz Miguel Torres, presidente da Força Sindical.
No ano 2000, o governo Fernando Henrique Cardoso permitiu o uso do FGTS para a compra de ações da Petrobrás por meio de fundos de investimentos. Com isto, as ações dos trabalhadores ajudaram a financiar os investimentos da empresa. Quem tinha recursos no FGTS, e teve a oportunidade de realizar o investimento, viu seus rendimentos sofrerem fortes oscilações com o sobe e desce das ações. Mas estes investidores também avaliaram que o rendimento acumulado foi bem melhor se comparado ao do FGTS.
Se o trabalhador deixar o seu dinheiro na conta do FGTS, seu rendimento será de juros de 3% ao ano e correção monetária pela TR (Taxa Referencial). “Porém, os recentes escândalos na Petrobras geraram muitas incertezas e, sem dúvida, grandes prejuízos para os trabalhadores. Estamos analisando a situação e vamos cobrar da empresa”, destaca Miguel Torres.