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Força Sindical-SP apoia greve dos Servidores de Marília e pede diálogo
quinta-feira, 21 de maio de 2015
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A regional Marília da Força Sindical fez ontem (19) um apelo ao prefeito Vinícius Camarinha para que receba uma comissão e tente um acordo que satisfaça tanto a Administração quanto os servidores municipais, em greve desde a última quinta-feira após a aprovação do polêmico projeto de lei da Prefeitura que “enfia goela abaixo” do empregado o reajuste de 4,5% no salário.
A sanção por parte da Câmara aconteceu mesmo após a assembleia dos trabalhadores, realizada dias antes, rejeitar o índice de aumento proposto pelo Executivo. De acordo com o coordenador do órgão, Irton Siqueira Torres, a paralisação recebeu o apoio da Força Sindical desde o início. A entidade, inclusive, tem cedido parte de sua estrutura para o movimento, entre eles um carro de som.
“Estamos participando ativamente dessa greve, que só pede a valorização do servidor municipal. Infelizmente, a vontade deles foi ignorada pela Administração e agora os trabalhadores ainda têm que conviver com pressões e ameaças de desconto por dia parado”, afirma o dirigente. “Pedimos apenas que o prefeito receba uma comissão formada pelos grevistas, que pelo menos sente e negocie. Queremos diálogo”, acrescenta Torres.
O coordenador da regional Marília da Força Sindical afirmou que o órgão continua focado na manutenção dos empregos nas indústrias da região, principalmente em Garça, onde uma empresa deu aviso prévio a 100 trabalhadores. “Estamos focados em evitar as dispensas, por isso estamos em contato quase que diário com os empresários. Houve esse aviso de uma empresa de demissão em massa, mas ainda tentaremos reverter esse quadro”, diz. O dirigente lembra que o fechamento de centenas de postos de trabalho também foi muito cogitado no final do ano passado, porém as conversas que envolveram banco de horas e férias coletivas amenizaram o risco. Torres também lembra que a regional está atenta às Medidas Provisórias 664 e 665, que alteram as regras do seguro-desemprego, abono salarial, seguro defeso, pensão por morte, auxílio-doença e auxílio reclusão, e a Lei da Terceirização.