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Greve na Imbel continua
sexta-feira, 22 de maio de 2015
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Os trabalhadores da IMBEL da unidade de Piquete SP, representados pelo Sindicato dos Químicos de Lorena, com o apoio da FEQUIMFAR, Força Sindical e CNTQ, continuam em GREVE desde o dia 18 de maio de 2015, após a direção da empresa interromper as negociações referentes a Campanha Salarial e Social da categoria, e se recusar a cumprir o acordo conquistado em audiência no TST (Tribunal Superior do Trabalho) em Brasília.
O movimento é nacional, lembrando que no dia 30 de abril, em acordo firmado no TST, o ministro do Tribunal, junto com os representantes da empresa e dos trabalhadores de Lorena, Rio de Janeiro, Magé, Itajubá, Juiz de Fora e Brasília, estabeleceu uma proposta de 8% de reajuste salarial, piso salarial de R$ 1.065,00, reajuste de 20% no valor da cesta básica, 20% de aumento no auxílio creche, estendendo o benefício de 24 para 48 meses, mais a implantação do vale-cultura, mas que não foi cumprida pela empresa.
Mesmo declarando o estado de greve, em assembleia, no dia 6 de maio, os trabalhadores da fábrica de Piquete não obtiveram uma resposta da empresa, que continuou a recusar o acordo.
No dia 18 de maio de 2015, os dirigentes sindicais entregaram um ofício de comunicação, para a direção da empresa, comunicando que, se caso a IMBEL não cumprisse o acordo do TST, os trabalhadores iriam votar a proposta de greve, que foi aprovada em assembleia, realizada nesse mesmo dia, na porta da fabrica em Piquete SP, sendo que os companheiros das unidades de Juiz de Fora MG, Magé RJ e Rio de Janeiro, também estraram e greve, todos juntos na luta pelo reajuste salarial, por mais respeito e direitos, sendo que os companheiros de Brasília também devem aderir à mobilização.
“Exigimos que o acordo firmado no TST seja cumprido. Não podemos aceitar esse tipo de afronta aos trabalhadores da IMBEL. E não vamos recuar até que o acordo que garante os direitos dos trabalhadores seja acatado. Nossa luta é pelos direitos e por mais respeito aos trabalhadores da IMBEL”, declara Jurandir Pedro de Souza, tesoureiro da FEQUIMFAR e um dos coordenadores do movimento.
Luiz Carlos da Silva, presidente do Sindicato, lembra que a IMBEL é uma empresa do Governo Federal que produz armamentos, explosivos, munições, comunicações e eletrônica (computador, telefone e transceptor), cutelaria, sistema de abrigos temporários. Sua importância é fundamental para todo o País, principalmente em setores estratégicos e de segurança nacional. As entidades sindicais que representam os trabalhadores da IMBEL em todo o País, desde abril tentaram buscar o diálogo com os seus representantes para negociar a Campanha Salarial e Social da categoria, mas em nenhum momento eles aceitaram abrir o diálogo, em desrespeito às reivindicações dos trabalhadores.