Na manhã desta terça-feira (16) dezenas de lideranças sindicais fizeram uma panfletagem para iniciar a divulgação da celebração do Dia do Trabalhador – 1º de Maio Unificado das Centrais Sindicais foi realizado, no Largo da Concórdia (Estação de Trem do Brás), em São Paulo SP.
O evento, este ano, será realizado no Estacionamento da NeoQuímica Arena (Itaquerão – estádio do Corinthians), na Zona Leste da capital paulista, a partir das 10 horas.
O 1º de Maio Unitário é organizado pelas centrais sindicais:
Central Única dos Trabalhadores (CUT);
Força Sindical;
União Geral dos Trabalhadores (UGT);
Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB);
Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST);
Central de Sindicatos do Brasil (CSB);
Intersindical – Central da Classe Trabalhadora e
Pública – Central do Servidor
Este ano, o lema do 1º de Maio Unificado será “Por um Brasil mais Justo” e vai destacar emprego decente; correção da tabela do Imposto de Renda, juros mais baixos, aposentadoria digna, salário igual para trabalho igual e valorização do serviço público.
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Irrealidade inflacionária impede crescimento salarial na indústria do material plástico
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quarta-feira, 18 de abril de 2018
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Irrealidade inflacionária impede crescimento salarial na indústria do material plástico
Foi “suada” a negociação da nova Convenção Coletiva de Trabalho - CCT para os trabalhadores da indústria do material plástico.
Após intensas e exaustivas rodadas de debates entre capital e trabalho, o consenso foi alcançado. A categoria profissional terá reajuste acima da inflação, mas em percentual “baixíssimo” queixa-se o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Material Plástico de Chapecó – Stimpc, Vilson Silveira. No entanto, disse entender a situação das empresas que se deparam com dificuldades “quase intransponíveis”.
Nos últimos meses cinco empresas do setor fecharam ao portas por não resistirem a forte recessão. Uma das maiores preocupações do sindicato “é justamente a manutenção do emprego”, argumenta o dirigente sindical. A carga tributária é violenta e implacável ferindo mortalmente os empreendimentos de todas as áreas. Silveira fala não ser possível desconsiderar em uma negociação “o abusivo volume de impostos” e a falta de aplicabilidade da desoneração da folha de pagamento “que continua emperrada”.
Paralelo a isso está “a irresponsável” nova legislação trabalhista, que provocou a retirada de direitos das classes profissionais. “Menos mal” pondera, que continuam existindo “controvérsias” sobre o assunto. Silveira acredita em mudanças que devolvam ao movimento sindical a “autonomia representativa dos trabalhadores”. Uma das argumentações do governo federal para impor a reforma trabalhista era a redução do desemprego. Porém, “a falácia ruiu” já que o elevado índice de desempregados no país “se mantém inalterado”, condena. “Vivemos perigosas incertezas que exigem providências”, sugere.
É pouco, mas o possível – O aumento salarial da categoria ficou em 1,8%. Mesmo baixo o percentual é superior o INPC acumulado no período de 1.56%. A inflação “é mentirosa” por não condizer com a realidade. “O custo de vida aumenta e o poder aquisitivo cai assustadoramente” reclama, ao condenar com muita veemência “os fictícios” índices inflacionários divulgados pelo governo “que estão longe de serem reais”.
O presidente do Stimpc enfatizou que ao final houve “mutua satisfação” até por que na discussão com a categoria econômica prevaleceu o diálogo “em alto nível”. Foram definidas 47 cláusulas com manutenção de todas as sociais. Os pisos salariais ficaram em R$ 1.290,00 no setor transformação e R$1.222,00 na reciclagem. O sindicato também conquistou cesta básica mensal no valor de R$ 65,00 para todos os profissionais da categoria.