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Mobilização: Sindicalistas na luta pelo trabalho decente
sexta-feira, 9 de outubro de 2015
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A Assembleia e a Campanha Salarial são complementares, pois não existe trabalho decente sem reajuste
A luta pelo Trabalho Decente será destacada pela Força Sindical na assembleia regional dos metalúrgicos na Região Sul de São Paulo. “O Dia Mundial do Trabalho Decente é 7 de outubro, mas consideramos adequado lembrar a data em uma assembleia de trabalhadores em campanha salarial num momento difícil, com demissões devido a crise econômica”, diz Miguel Torres, presidente da Central.
A assembleia e o Ato pelo Trabalho Decente são complementares, pois não existe trabalho decente sem reajuste salarial. A categoria, que tem data-base em 1º de novembro, está em campanha salarial em todo o Estado de São Paulo.
Miguel lembra que “a manifestação pelo Trabalho Decente faz parte de uma campanha internacional da CSI (Confederação Sindical Internacional), da qual somos filiados, para uniformizar medidas básicas de proteção na área de saúde e quanto aos salários dos trabalhadores, para evitar que as empresas explorem mão de obra barata em outros países”.
Em 2003, o governo federal resolveu promover uma Agenda do Trabalho Decente no Brasil. “De lá para cá tivemos resultados expressivos, como a regulamentação da profissão das domésticas e a fiscalização do trabalho escravo, entre outros”, afirma João Carlos Gonçalves, Juruna, secretário-geral da Força Sindical. Em 2015, as Centrais intensificaram a luta para manter os direitos sensibilizando os parlamentares no Congresso, e obtivemos conquistas para os aposentados e a manutenção da política de valorização do salário mínimo.
Campanha
A Pauta de Reivindicações da Campanha Salarial dos metalúrgicos da Força Sindical no Estado foi entregue aos patrões. O presidente do Sindicato, Miguel Torres, foi firme na defesa da pauta: “Sabemos que o País atravessa uma grave crise, e já passamos por várias delas. Mas sabemos também que aumento de salário significa mais dinheiro na economia, para os empresários e os trabalhadores. Agora, nossa prioridade é negociar o reajuste salarial. Os empresários não querem ‘pagar o pato’ pela crise, mas os trabalhadores também não”, declarou.
Miguel disse que espera chegar a um acordo até 31 de outubro, um dia antes da data-base. Até lá, o Sindicato vai realizar assembleias regionais de mobilização para pressionar os patrões e preparar a categoria para uma greve, caso eles neguem o reajuste salarial. “Vamos fazer uma Campanha com organização, unidade e solidariedade”, disse Miguel Torres. O calendário de assembleias é o seguinte: dia 14, Zona Sul – dia 20, Zona Leste – dia 21, Mogi das Cruzes – dia 22, Zona Oeste – dia 27, Zona Norte – e dia 28 de outubro, novamente na Zona Leste (Mooca). Participe!