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Na manhã desta terça-feira (16) dezenas de lideranças sindicais fizeram uma panfletagem para iniciar a divulgação da celebração do Dia do Trabalhador – 1º de Maio Unificado das Centrais Sindicais foi realizado, no Largo da Concórdia (Estação de Trem do Brás), em São Paulo SP. O evento, este ano, será realizado no Estacionamento da NeoQuímica Arena (Itaquerão – estádio do Corinthians), na Zona Leste da capital paulista, a partir das 10 horas. O 1º de Maio Unitário é organizado pelas centrais sindicais:
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Mudanças no seguro-desemprego afetarão frentistas do Rio de Janeiro, diz presidente do sindicato
sexta-feira, 30 de janeiro de 2015
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A organização dos frentistas com a criação de sindicato é nova. “Foi em 2005 e recebemos a Carta Sindical em 2009”, conta Eusébio Luís Pinto Neto, presidente da entidade no Rio de Janeiro.
Força Sindical – Quantos trabalhadores existem na base de seu sindicato?
Eusébio Luís Pinto Neto – São 30 mil trabalhadores.
Força Sindical – Quais os desafios que vocês (trabalhadores e sindicato) enfrentam?
Pinto Neto – Nosso foco principal é negociar um piso salarial maior que corresponda às necessidades e anseios dos trabalhadores.
Força Sindical – A categoria não tem piso salarial?
Pinto Neto – Tem. Realizamos nossa primeira convenção coletiva em 2010. Hoje temos um piso, mas lutamos para aumentar o seu valor.
Força Sindical – Os frentistas do Rio têm outras preocupações?
Pinto Neto – Sim, principalmente na área de saúde e segurança. Trabalhamos com benzeno e produtos nocivos à saúde. Temos dificuldades em fazer as empresas cumprirem as NRs (Normas Regulamentadoras) e fornecerem equipamentos de proteção, mas não vamos desistir de lutar por estes itens.
Força Sindical – Que ações estão programadas para 2015?
Pinto Neto – Uma delas é a realização de cursos de qualificação dos trabalhadores.
Força Sindical – No final de 2014 o governo editou as medidas provisórias (PMs) 664 e 665 que estabelecem uma serie de alterações nas regras do seguro-desemprego, abono salarial, seguro-defeso, pensão por morte, auxílio-doença e auxílio-reclusão. Estas mudanças afetam sua categoria?
Pinto Neto – Sim. A nossa categoria será muito prejudicada porque tem alto índice de rotatividade e terá dificuldades de requerem o seguro-desemprego. É preciso regulamentar a Convenção 158, da OIT (que proíbe a demissão imotivada) e é preciso qualificar os trabalhadores.