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Sindicalistas opinam sobre a Conferência do clima, no Peru
quarta-feira, 17 de dezembro de 2014
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Sindicalistas da Força Sindical que participaram da 20ª Conferência das Partes da Convenção sobre Mudanças Climáticas da ONU (COP-20), encerrada no dia 14, no Peru, falam sobre o evento e o documento final assinado por 196 países. Conforme o documento, os países mais industrializados devem apresentar até março de 2015 à ONU suas propostas voluntárias de redução das emissões. Os emergentes e demais países em desenvolvimento terão até junho para fazer o mesmo.
A agenda climática de 2015 começará em fevereiro, com uma reunião de diplomatas em Genebra. O objetivo é que o acordo “pós-Kyoto” já esteja completamente alinhavado a tempo da realização da COP-21, marcada para Paris em dezembro de 2015, quando deverá ser oficialmente celebrado.
O pré-acordo obtido em Lima foi considerado positivo porque países ricos, emergentes e em desenvolvimento finalmente concordaram em ceder alguns centímetros em suas posições e admitiram assumir metas públicas de redução das emissões. No entanto, o acordo não especifica metas, delegando aos próprios países a tarefa de determinar quanto pretendem cortar em suas emissões.
Para Hebert Passos, secretário nacional de Meio Ambiente da Força Sindical, afirma que a central está no caminho certo. “Nosso presidente dá importância para o tema e devemos discuti-lo em nossas casas e no trabalho e contribuir para o desenvolvimento sustentável”, declara.
Lélio Luzardi Falcão, secretário do Meio Ambiente da Força Sindical-RS, destacou o trabalho da delegação da Central na conferência; a surpresa pela boa organização do evento e o acesso ao conhecimento para que os trabalhadores possam escolher melhor o caminho que pretende seguir.
A sindicalista Ruth Coelho Monteiro, secretária nacional de Direitos Humanos e Cidadania, ressaltou as reuniões dos sindicalistas com membros do governo brasileiro e considera que a sociedade civil tenha mais influência sobre os governos democráticos e que os trabalhadores sejam consultados sobre a criação de empregos e outros medidas que os atinjam neste debate sobre o clima.
Jeferson Tiego, secretário nacional da Juventude da Central faltou espaço para os jovens debaterem o clima.