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Na manhã desta terça-feira (16) dezenas de lideranças sindicais fizeram uma panfletagem para iniciar a divulgação da celebração do Dia do Trabalhador – 1º de Maio Unificado das Centrais Sindicais foi realizado, no Largo da Concórdia (Estação de Trem do Brás), em São Paulo SP. O evento, este ano, será realizado no Estacionamento da NeoQuímica Arena (Itaquerão – estádio do Corinthians), na Zona Leste da capital paulista, a partir das 10 horas. O 1º de Maio Unitário é organizado pelas centrais sindicais:
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Sindnapi mostra ao presidente da Câmara o que é preciso para restaurar a Previdência
quinta-feira, 14 de dezembro de 2017
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Marcos Bugarelli, presidente nacional do Sindnapi, liderou comitiva, composta por presidentes estaduais da entidade e contou com a presença do deputado federal Paulo Pereira da Silva (SD/SP), que também é presidente nacional da Força Sindical e é um dos primeiro filiados do Sindnapi, fundado no ano 2000.
Bugarelli reivindicou mais prazo para a discussão do projeto, antes de ser levado à votação na Câmara. O sindicalista argumentou que a proposta do governo “penalizará o povo, que encontrará dificuldades para conquistar a aposentadoria e manterá privilégios de alguns segmentos, que recebem superaposentadorias”.
“Marcão”, como é conhecido, entregou para Maia documento em que o Sindnapi defende a adoção de medidas em favor da Previdência Social, como o combate à sonegação, a cobrança dos devedores e a extinção da Desvinculação de Receitas da União (DRU), um mecanismo que permite ao governo usar 30% das receitas da Seguridade Social para outras despesas. Nos últimos 10 anos foram quase R$ 500 bilhões desviados, R$ 278,4 bilhões transferidos da seguridade social pelo governo no período de 2000 a 2007. Corrigidos, tais valores alcançariam a expressiva soma de R$ 650 bilhões.
ARGUMENTOS QUE NÃO CONVENCEM
Após ouvir as lideranças, Rodrigo Maia, reafirmou a necessidade da aprovação da Reforma da Previdência, alegando o impacto negativo do setor no equilíbrio fiscal. O presidente da Câmara argumentou que a reforma previdenciária “é uma questão de responsabilidade”, insistindo na tese de que existe um “déficit, crescente, que vai comprometer o futuro das próximas gerações e o futuro de milhões de crianças”.
Secretário dos Aposentados da Força Minas e presidente do Sindnapi mineiro, Cosme Jesus da Cunha, discorda do discurso governista de que a reforma combateria “privilégios”, pois, dois em cada três aposentados recebem um salário mínimo, de acordo com a própria Previdência Social, em um universo de um pouco mais de 19 milhões brasileiros que estão aposentados.
Cosme Jesus ainda acusa a unificação das regras para servidores públicos e a regra de transição, que estabelece um pedágio de 30% sobre o tempo que faltar para a aposentadoria com elevação da idade ao longo de 20 anos.