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Na manhã desta terça-feira (16) dezenas de lideranças sindicais fizeram uma panfletagem para iniciar a divulgação da celebração do Dia do Trabalhador – 1º de Maio Unificado das Centrais Sindicais foi realizado, no Largo da Concórdia (Estação de Trem do Brás), em São Paulo SP. O evento, este ano, será realizado no Estacionamento da NeoQuímica Arena (Itaquerão – estádio do Corinthians), na Zona Leste da capital paulista, a partir das 10 horas. O 1º de Maio Unitário é organizado pelas centrais sindicais:
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Sintraconst-Rio faz paralisação em empreendimento da PDG e cobra respeito à convenção
segunda-feira, 25 de maio de 2015
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Na manhã desta quarta-feira (20 de maio), o Sintraconst-Rio fez palestra seguida de uma paralisação de advertência com mais de 400 trabalhadores do empreendimento The City, da Construtora PDG.
Nesta obra, que fica na Rua Luis Sérgio Person, 250, Barra da Tijuca, cerca de 10 subcontratadas desrespeitam a convenção coletiva.
O Sindicato está há cinco meses notificando com relatórios os responsáveis pelo canteiro e as próprias terceirizadas para que compareçam a mesa de entendimento. A última reunião foi marcada para esta quarta-feira, mas nem mesmo os representantes da PDG compareceram.
"A paciência dos trabalhadores se esgotou", relata o líder da equipe 5 do Departamento de Segurança do Trabalho do Sindicato, Alfredo Laeber.
A paralisação desta quarta-feira exigia, entre outros itens, o fim de desvio de função, o pagamento dos pisos conforme a convenção coletiva e o pagamento de hora extra e do cartão assiduidade. São cerca de 20 pontos trabalhistas irregulares que foram flagrados na obra pelo Sindicato.
"Nós viemos trabalhar aos sábados e não podemos bater o cartão", conta um trabalhador da empreiteira Ferreira e Silva.
Confira a seguir algumas irregularidades de cada empresa na obra do empreendimento The City:
Ferreira e Silva: trabalhadores recebem apenas um uniforme, não paga hora extra, trabalhos ao sábados sem bater cartão.
Construart/Construtec: está há dois meses sem pagar o cartão assiduidade, trabalhadores não batem cartão, quem bate é o apontador.
Euroquip: profissionais trabalham como operador de perfuratriz, mas estão contratados como servente. Assim, deveriam receber R$ 1.658,80, mas recebem R$ 1.236,40.
Concivis: não inclui hora extra no contracheque, não tem cobertura para os armadores.
Mundo Equipamentos (TAF 4): vale-refeição abaixo do definido na convenção coletiva, atrasa salários, não fornece armários aos empregados, paga abaixo do piso.
JP Rio: empregados com salários defasados.
System: não paga cartão assiduidade, o desconto do vale-transporte é de 6% (o correto é de no máximo 1%), 20% desconto do vale-alimentação (máximo 1% determina a convenção coletiva), salário abaixo do piso.
Somarsil: ajudante faz função de carpinteiro.
JC: não segue convenção coletiva, salário abaixo do piso.