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Trabalhadores da Construção Cívil de São Paulo fecham a Convenção Coletiva
segunda-feira, 22 de maio de 2017
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Saiu a Convenção Coletiva de Trabalho do Sintracon-SP. Por ela, o aumento salarial (com vigência retroativa a 1º de maio) será de 3,99% para quem ganha até R$ 6 mil. Aos que recebem acima disso, serão acrescidos R$ 239,40 no salário. Ficou acertado, ainda, que as empresas poderão complementar o reajuste de acordo com a sua política salarial.
Como ficam os pisos?
Não qualificados – Foi para R$ 1.416,92;
Qualificados – R$ 1.723,67;
Os profissionais qualificados em montagem de instalações industriais ganharão R$ 2.065,48.
Outras conquistas:
Tíquete-refeição – Valor mínimo de R$ 20,80;
Vale-supermercado – R$ 286,00.
Todas as conquistas anteriores foram mantidas, entre elas a do café da manhã e a do lanche da tarde.
Base Territorial:
O Sintracon-SP abrange os municípios de São Paulo, Itapecerica da Serra, Taboão da Serra, Embu, Embu-Guaçu, Mairiporã, Franco da Rocha, Caieiras, Juquitiba, Francisco Morato e São Lourenço da Serra.
Ramalho da Construção opina:
“Conseguimos a reposição da inflação medida entre maio de 2016 a abril de 2017 para a esmagadora maioria dos trabalhadores.
O acordo está longe do pretendido pelo Sindicato. Mas o resultado não deixa de ser bom, pois estamos vivenciando uma das piores crises econômicas da história do Brasil.
Graças à política neoliberal de Michel Temer, muitas construtoras e empreiteiras estão falindo. Lançamentos imobiliários perderam até 30% do valor.
No Brasil, mais de 14,5 milhões já perderam o emprego, sendo 1,05 milhão no setor da Construção Civil (na cadeia produtiva, 2,35 milhões). E não podemos correr o risco deste número aumentar.
Se o cenário econômico melhorar, voltaremos a negociar com os patrões”, diz Ramalho.