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Na manhã desta terça-feira (16) dezenas de lideranças sindicais fizeram uma panfletagem para iniciar a divulgação da celebração do Dia do Trabalhador – 1º de Maio Unificado das Centrais Sindicais foi realizado, no Largo da Concórdia (Estação de Trem do Brás), em São Paulo SP. O evento, este ano, será realizado no Estacionamento da NeoQuímica Arena (Itaquerão – estádio do Corinthians), na Zona Leste da capital paulista, a partir das 10 horas. O 1º de Maio Unitário é organizado pelas centrais sindicais:
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Trabalhadores da IMBEL estão há 8 dias em greve
segunda-feira, 25 de maio de 2015
Força
Representados pelo Sindicato dos Químicos de Lorena, entidade filiada à FEQUIMFAR (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Estado de SP), os trabalhadores da IMBEL da unidade de Piquete SP estão em greve desde o dia 18 de maio.
Com o apoio da FEQUIMFAR, Força Sindical e CNTQ, a greve começou após a direção da IMBEL interromper as negociações referentes à Campanha Salarial e Social da categoria e se recusar a cumprir o acordo conquistado em abril, durante audiência no TST (Tribunal Superior do Trabalho), em Brasília.
O movimento é nacional.
Histórico
No dia 30 de abril, em acordo firmado no TST, o ministro do Tribunal, junto aos representantes da empresa e dos trabalhadores de Lorena, Rio de Janeiro, Magé, Itajubá, Juiz de Fora e Brasília, estabeleceu uma proposta de 8% de reajuste salarial, piso salarial de R$ 1.065,00, reajuste de 20% no valor da cesta básica, 20% de aumento no auxílio creche, estendendo o benefício de 24 para 48 meses, mais a implantação do vale-cultura, mas que não foi cumprida pela empresa.
Mesmo declarando o estado de greve, em assembleia, no dia 6 de maio, os trabalhadores da fábrica de Piquete não obtiveram uma resposta da empresa, que continuou a recusar o acordo.
No dia 18 de maio de 2015, os dirigentes sindicais entregaram um ofício para a direção da empresa comunicando que, caso a IMBEL não cumprisse o acordo do TST, os trabalhadores iriam votar a proposta de greve. A greve foi aprovada em assembleia, realizada no mesmo dia, na porta da fábrica em Piquete SP.
Companheiros das unidades da IMBEL de Juiz de Fora MG, Magé RJ e Rio de Janeiro também estraram em greve, todos juntos na luta pelo reajuste salarial, por mais respeito e direitos, sendo que os companheiros de Brasília também devem aderir à mobilização.
“Exigimos que o acordo firmado no TST seja cumprido. Não podemos aceitar esse tipo de afronta aos trabalhadores da IMBEL. E não vamos recuar até que o acordo que garante os direitos dos trabalhadores seja acatado. Nossa luta é pelos direitos e por mais respeito aos trabalhadores da IMBEL.”
Jurandir Pedro de Souza,
tesoureiro da FEQUIMFAR
“A IMBEL é uma empresa do Governo Federal que produz armamentos, explosivos, munições, comunicações e eletrônica (computador, telefone e transceptor), cutelaria, sistema de abrigos temporários. Sua importância é fundamental para todo o País, principalmente em setores estratégicos e de segurança nacional. As entidades sindicais que representam os trabalhadores da IMBEL em todo o País, desde abril tentaram buscar o diálogo com os seus representantes para negociar a Campanha Salarial e Social da categoria, mas em nenhum momento eles aceitaram abrir o diálogo, em desrespeito às reivindicações dos trabalhadores.”
Luiz Carlos da Silva, presidente do Sindicato dos Químicos de Lorena SP