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Na manhã desta terça-feira (16) dezenas de lideranças sindicais fizeram uma panfletagem para iniciar a divulgação da celebração do Dia do Trabalhador – 1º de Maio Unificado das Centrais Sindicais foi realizado, no Largo da Concórdia (Estação de Trem do Brás), em São Paulo SP. O evento, este ano, será realizado no Estacionamento da NeoQuímica Arena (Itaquerão – estádio do Corinthians), na Zona Leste da capital paulista, a partir das 10 horas. O 1º de Maio Unitário é organizado pelas centrais sindicais:
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TRT tentará conciliar dissídio dos rodoviários com Ecoporto, em Santos
quinta-feira, 28 de abril de 2016
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O Tribunal Regional do Trabalho (TRT-SP) marcou, para o meio-dia desta sexta-feira (29), audiência de conciliação e instrução entre o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários (Sindrod) e a Ecoporto Santos, do grupo Eco Rodovias.
A empresa opera serviços de logística na margem direita do porto, com seis terminais, e mandou telegrama a 140 motoristas, colocando-os em aviso-prévio de demissão. Eles estão acampados, desde a manhã desta quinta-feira (28), diante do terminal da empresa no Valongo.
As dispensas foram anunciadas na terça-feira (26), em represália à rejeição de proposta da empresa para renovação do acordo coletivo de trabalho na data-base de março. A recusa dos empregados ocorreu em assembleia na quarta-feira da semana passada (20).
Diante do aviso das demissões, o sindicato reuniu os profissionais em assembleia, na manhã desta quarta-feira (27), quando decidiram acampar no pátio 1 da empresa, na Avenida Engenheiro Antônio Alves Freire, sem número.
Na tarde de quarta (27), o advogado Eraldo Aurélio Franzese protocolou o pedido de dissídio coletivo no TRT, na tentativa de suspender as demissões.
Saúde
A categoria não aceita pagar de 20% a 30% nas consultas médicas e laboratoriais inferiores a R$ 250, conforme proposta da empresa para o plano de saúde Unimed.
Os trabalhadores, explica o vice-presidente do sindicato, José Alberto Torres Simões ‘Betinho’, até acatam o reajuste salarial de 5%, proposto pela Eco Porto, contra a inflação acumulada de 10,5% em 12 meses.
“Mas o retrocesso no plano de saúde, a categoria não pode aceitar”, diz o sindicalista. “Seria concordar com praticamente a revogação de um direito conquistado a duras penas”.
Os trabalhadores aceitariam também a proposta patronal de 10% no vale-refeição, que passaria de R$ 25,73 para R$ 28,29, a aplicação de 9% nas demais cláusulas econômicas e aumento do adicional noturno de 40% para 50% a partir de julho.
Mas contra a mudança no plano de saúde, acataram sugestão do jurídico do sindicato e resolveram solicitar medida cautelar judicial, fato que levou a empresa a demiti-los.