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Na manhã desta terça-feira (16) dezenas de lideranças sindicais fizeram uma panfletagem para iniciar a divulgação da celebração do Dia do Trabalhador – 1º de Maio Unificado das Centrais Sindicais foi realizado, no Largo da Concórdia (Estação de Trem do Brás), em São Paulo SP. O evento, este ano, será realizado no Estacionamento da NeoQuímica Arena (Itaquerão – estádio do Corinthians), na Zona Leste da capital paulista, a partir das 10 horas. O 1º de Maio Unitário é organizado pelas centrais sindicais:
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Brasil prepara argumentos para sair da lista do aço
terça-feira, 13 de março de 2018
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Principalmente, se a justificativa apresentada pelo governo de Donald Trump, o da segurança nacional, se sustenta diante das negociações país a país que ele próprio anunciou.
"Tem um tweet do Trump dizendo que, se os europeus baixarem suas tarifas de importação e eliminarem algumas barreiras ao comércio, a medida pode ser revista em relação ao aço europeu", disse o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes. "Que segurança nacional é essa que depende do levantamento de barreiras sobre outras linhas de importação?". Ainda não há, porém, uma decisão de recorrer à OMC. O governo prefere antes negociar bilateralmente a reversão dessa medida, a exemplo do que vêm tentando outros países.
Para isso, atua em duas frentes. Na primeira, se articula com as empresas americanas que serão prejudicadas com a sobretaxa para oferecer a elas mais dados, que as ajudem a negociar com o governo dos EUA a exclusão do aço brasileiro. Na segunda, reúne mais dados, inclusive com a ajuda das empresas americanas, para tentar reverter a medida numa negociação governo a governo.
Reunião
Se essas duas ofensivas se frustrarem, o Brasil recorrerá a outros instrumentos, inclusive à OMC. As bases jurídicas da sobretaxa já estão em estudos e foram objeto de uma conversa, ontem, do presidente Michel Temer com o diretor-geral da OMC, o embaixador brasileiro Roberto Azevêdo. Aloysio participou do encontro, no Planalto.
"Exploramos várias alternativas", disse Azevêdo ao final da reunião. Ele explicou que o mecanismo de solução de controvérsias da OMC é um dos instrumentos que podem ser utilizados. O Brasil não descarta recorrer a ele, mas examina outras possibilidades. O governo brasileiro busca entendimento com os EUA e também se articula com outros países prejudicados.