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Na manhã desta terça-feira (16) dezenas de lideranças sindicais fizeram uma panfletagem para iniciar a divulgação da celebração do Dia do Trabalhador – 1º de Maio Unificado das Centrais Sindicais foi realizado, no Largo da Concórdia (Estação de Trem do Brás), em São Paulo SP. O evento, este ano, será realizado no Estacionamento da NeoQuímica Arena (Itaquerão – estádio do Corinthians), na Zona Leste da capital paulista, a partir das 10 horas. O 1º de Maio Unitário é organizado pelas centrais sindicais:
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Imprensa
Centrais põem fim à lua de mel com Temer e ameaçam fazer greve geral
quarta-feira, 27 de julho de 2016
Imprensa
Dirigentes citam paralisação de fábricas como alternativa caso reforma da Previdência ou Trabalhista tirem direitos dos funcionários
As principais centrais sindicais do país apresentaram um documento, ontem, em que se manifestam contra as mudanças sinalizadas pelo governo do presidente interino, MichelTemer (PMDB). Até mesmo um dos principais apoiadores do impeachment da presidente
afastada Dilma Rousseff (PT), o presidente da Força Sindical e deputado federal PauloPereira da Silva (SD), o Paulinho da Força, subiu o tom contra a sinalização da administração Temer de implantar uma idade mínima para a aposentadoria e a ameaça de alterações nas leis trabalhistas.
“Nós, trabalhadores, não estamos dispostos a pagar sozinhos pela crise”, disse o dirigente sindical. Ontem pela manhã, ele e os presidentes da CUT, UGT,CTB, Nova Central e CSB assinaram um documento pela manutenção dos direitos dos trabalhadores e o retorno da empregabilidade. No próximo dia 16, as centrais farão atos em todas as capitais do país e ameaçam uma greve geral caso
algum direito dos trabalhadores seja retirado.
Apesar do tom crítico, Paulinho da Força negou que tenha rompido como governo Temer e disse acreditar ser possível que se façam boas mudanças para o país nessa administração. Porém, em meio à plenária, ao citar a reforma trabalhista que pode sobrepor as convenções coletivas à CLT, chegou a dizer que “um governo interino, um governo que não foi eleito, está sujeito a uma
grevegeral”.
Segundo Paulinho, a grande base governista no Congresso pode votar a favor dos patrões, representando perdas para os trabalhadores.
O presidente da CUT, Vagner Freitas, afirmou que “uma greve geral é um instrumento legítimo dos trabalhadores para
protestarem contra alterações que as centrais consideram arbitrárias” e destacou a unificação dos movimentos. “O que estamos trazendo é o consenso. O que nos deixa unificados é não mexer na CLT, na jornada de trabalho”,declarou.
REAPROXIMAÇÃO/Desde o começo da gestão Temer, a CUTe a CTB ficaram de fora das rodadas de negociação sobre a reforma
da Previdência. Vagner afirma que, enquanto não houver uma resolução sobre o impeachment, a CUT não negociará com o governo.
Em resposta ao encontro sindical, o Ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, convidou todas as centrais para uma reunião, amanhã, em Brasília.
Em nota, a pasta afirmou que a proposta é uma modernização da legislação trabalhista. “Buscamos um formato que prestigie a
negociação coletiva no que diz respeito a salário e jornada.”