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Estagiários recebem treinamento mais robusto

segunda-feira, 13 de agosto de 2018

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Estagiários recebem treinamento mais robusto

Uma das principais portas de entrada para o mercado de trabalho, o estágio tem passado por transformações nos últimos anos.

Estagiários recebem treinamento mais robustoCrédito: Divulgação

Grandes empresas têm reestruturado esses programas para dar a eles mais robustez, posicioná-los no lugar dos cobiçados programas de trainee e incluir mais treinamento e desenvolvimento para complementar o aprendizado da faculdade.

Na gestora de recursos Pátria Investimentos, a inclusão de um programa de treinamento de dois dias ainda no processo de seleção veio em parte para apresentar o private equity para os alunos, que no geral não têm contato com a área durante a graduação. "A indústria é relativamente nova e era difícil competir pelos melhores alunos com empresas que já estão estabelecidas", diz Marcelo Nogueira, diretor de RH do Pátria.

No ano passado, os 180 estudantes selecionados, entre os mais de 3 mil inscritos, na primeira fase do programa de estágio agora passam pela "Pátria Academy", um intensivão de dois dias em São Paulo onde aprendem sobre private equity em aulas com executivos da própria gestora. Durante o período, as atividades são divididas em quatro etapas que representam o ciclo de vida de um fundo de private equity – como captação de recursos, investimento, geração de valor e venda do ativo – e incluem a resolução de casos reais do Pátria.

Este é o segundo ano em que o Pátria oferece o programa, que está com inscrições abertas até o fim de agosto. Segundo Nogueira, além de oferecer conteúdo para os jovens – mesmo aqueles que não estarão entre os 15 a 20 estagiários selecionados – a iniciativa torna o processo de seleção mais eficaz do que a tradicional dinâmica de grupo, que nem sempre consegue reproduzir o contexto em que o candidato vai atuar. "Os contratados já entraram relativamente treinados para trabalhar, e os outros serão replicadores do que aprenderam sobre private equity", afirma.

Os estagiários passam ainda por duas semanas de treinamento intensivo sobre aspectos técnicos do trabalho – de finanças a como fazer apresentações PowerPoint – e comportamentais, abordando temas como a cultura da empresa e gestão de carreira. Uma novidade do programa neste ano é a inclusão de um sistema de "job rotation" em que os alunos passam quatro meses em cada uma das áreas da gestora, antes de definirem uma para atuar no resto do programa. Nogueira conta que o Pátria chegou a considerar fazer um programa de trainee, mas achou que o estágio contribuiria mais com a formação dos jovens profissionais. "Assim eles já entram com mais força quando se tornarem analistas", diz.

Carolina Mondadori, que começou o estágio no Pátria no início deste ano, conheceu o programa pela indicação de amigos, mas diz que não sabia muito sobre private equity antes das aulas durante o processo de seleção. "Foi principalmente lá que entendi a empresa e o que ela fazia", diz. Aluna do último ano de engenharia civil na Universidade de São Paulo, ela entrou recentemente na segunda fase da sua rotação, na área de novos negócios da gestora.

Segundo pesquisa, 62% dos jovens consideram o estágio a experiência que mais os prepara para o mercado de trabalho

Uma pesquisa da consultoria Seja Trainee feita em 2016 com 465 jovens apontou que 62% deles consideram que o estágio é a experiência mais importante para prepará-los para o mercado de trabalho, mais do que o conhecimento adquirido na faculdade. A sócia do grupo Cia de Talentos, Adriana Chaves, vê mais procura entre as empresas pela inclusão de programas de desenvolvimento dentro dos estágios, em especial abordando temas mais comportamentais como gestão de projetos, técnicas de apresentação, autoconhecimento e negociação.

"O aluno ainda precisa de um investimento para desenvolver o que não tem na faculdade", diz. Outro ponto que tem surgido nos projetos da Cia de Talentos é preparar o melhor o gestor que vai receber o estagiário. Segundo Adriana, as companhias estão encarando o estágio como uma porta de entrada para um profissional que se mostra mais fiel à empresa – mas tudo depende da experiência que ele terá lá, o que está muito atrelado à relação com o chefe.

Na Arcos Dourados, operadora do McDonald's na América Latina, o programa de estágio passou a incluir a figura de um tutor, um profissional com senioridade mas que não trabalha diretamente com o estudante, e o ajuda a desenhar um plano de desenvolvimento para o tempo que ele passará no estágio. "A ideia é ter uma pessoa e uma visão extra", diz o diretor de RH, Marcelo Nóbrega. O tutor recebe um treinamento específico para a tarefa e geralmente é alguém que a empresa quer preparar para cargos de liderança.

Desde o ano passado, o programa também passou a incluir projetos com profissionais de diferentes áreas da empresa e a permitir que os estudantes escolham as áreas onde passarão dentro do "job rotation". Para complementar as iniciativas, foi incluído um treinamento em metodologias ágeis de gestão de projetos e aulas on-line e presenciais sobre comunicação e gestão do tempo. "São conteúdos menos técnicos e que querem ampliar a visão de empregabilidade", afirma Nóbrega.

Com a participação do gestor, tutor e do RH, Nóbrega quer melhorar a avaliação quadrimestral dos estudantes e assim facilitar na hora de selecionar os cerca de 30% que serão efetivados ao fim do programa. "Estamos tentando dar mais conteúdo e treinamento para o pessoal mesmo que eles não venham a ficar na empresa", diz.

Na companhia de tecnologia Avanade, o novo programa de estágio foi encarado, como uma oportunidade de trazer mais mulheres para o quadro da empresa. Ao invés de ir atrás de apenas estudantes de cursos da área de computação ou tecnologia, a companhia investiu em um programa de treinamento em tecnologia para complementar a formação em outros cursos.

"O programa de trainee tem foco no longo prazo e as empresas estão se reinventando rápido", diz diretora da Avanade

A primeira edição aconteceu no ano passado e a diretora de RH, Daniela Cabral, prevê repetir a dose no fim deste ano. "Vimos que muitas meninas tinham interesse, mas havia um mito de que tecnologia não era para elas", diz. Dos 23 estagiários que entraram no programa, 60% deles garotas, 5 passaram pelo "Ada Bootcamp", um intensivo de duas semanas para aprender a programar. Segundo Daniela, o curso deu uma boa base para os participantes – que vieram de cursos como jornalismo e relações internacionais – e ajudou a desmistificar a ideia de que a programação é uma habilidade dificílima de adquirir.

Além dele, todos os estagiários ficaram um mês em treinamento antes de entrar na equipe. Ministradas pelos profissionais da própria Avanade, as aulas passaram por temas como inovação, experiência do usuário, tecnologias diversas, metodologias como "design thinking" e aspectos comportamentais. Ao fim, eles apresentaram uma resolução de caso para a empresa. "Precisamos de gente que gosta mais do lado técnico e de gente que fale mais do negócio mais entenda de tecnologia", diz Daniela.

A diretora, que já teve experiência com a contração de trainees em outras empresas, considera o estágio um formato mais adequado para a companhia no momento. "O programa de trainee tem um foco no longo prazo, e as empresas estão se reinventando muito rápido", afirma.

Na farmacêutica Sanofi, uma das mudanças que o diretor de RH, Pedro Pittella, promoveu quando entrou na companhia há cerca de um ano foi o fortalecimento do programa de estágio. A empresa deixou de contratar os estudantes de forma pontual e de acordo com a demanda e criou um programa mais estruturado com duas "ondas" no início e no meio do ano, com entrada de cerca de 80 estagiários por vez.

O primeiro passo, diz Pittella, foi determinar que 100% das vagas de analista da empresa deveriam ser preenchidas por estagiários. Desde a decisão, a empresa aumentou essa taxa de 50% dos casos para 85%. "Isso nos obriga a ter um estágio melhor", explica. O segundo passo foi adotar os mesmos critérios de avaliação do resto da empresa para os estagiários. Projetos entre áreas foram idealizados para promover a interação e a circulação dos estudantes entre diferentes departamentos, elemento valorizado pelos alunos que estão escolhendo a carreira que irão seguir, diz Pittella.

A empresa agora está desenvolvendo um programa de treinamento específico para os estagiários, que Pittella espera pôr em prática no ano que vem. A ideia é criar algo que também esteja inserido nos programas de desenvolvimento da empresa e que vai abordar temas comportamentais como gestão de pessoas, colaboração, gestão de carreira e técnicas de apresentação.

Na opinião de Pittella, o processo ajudará o estágio a se tornar uma parte mais estratégica do recrutamento da empresa. "Por melhor entrevistador que eu seja, eu não consigo avaliar um candidato tão bem quanto se conviver com ele por dois anos. Assim eu posso oferecer a vaga com mais segurança, e ele consegue fazer uma decisão mais bem educada", diz.

 

Fonte: Valor

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