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FMI projeta nova desaceleração global em 2019

quarta-feira, 10 de abril de 2019

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FMI projeta nova desaceleração global em 2019

A economia global vai perder fôlego em 2019, devendo crescer 3,3%, depois de avançar 3,8% em 2017 e 3,6% em 2018, diz o Fundo Monetário Internacional (FMI). Segundo a instituição, a atividade econômica mundial desacelerou na segunda metade do ano passado e essa fraqueza deve se manter na primeira metade deste ano, o que levou à redução da estimativa para o PIB global de 0,2 ponto percentual em relação aos 3,5% esperados em janeiro. Para 2020, a previsão foi mantida em 3,6%.

“O nosso novo Panorama Econômico Mundial [relatório divulgado ontem] projeta uma desaceleração do crescimento em 2019 para 70% da economia global”, resumiu a economista-chefe do Fundo, Gita Gopinath, acrescentando que a redução das estimativas para 2019 foi ampla. “Ela reflete revisões negativas para várias grandes economias, incluindo a zona do euro, a América Latina, os EUA, o Reino Unido, o Canadá e a Austrália.” Gita disse que a economia global passa por um “momento delicado”, mesma expressão usada na semana passada por Christine Lagarde, diretora-gerente do Fundo, em discurso em que antecipou alguns dos temores da instituição a respeito do quadro econômico mundial.

A perda de força da atividade global na segunda metade de 2018 se deveu à combinação de vários fatores, segundo o FMI. Houve a escalada das tensões comerciais entre EUA e China, o aperto “necessário” nas condições de crédito na China para conter excessos, as crises na Argentina e na Turquia, problemas no setor automotivo da Alemanha e uma piora das condições financeiras, na esteira da normalização da política monetária nas grandes economias desenvolvidas – o Federal Reserve (Fed, o banco central americano), por exemplo, promoveu um ciclo de alta de juros.

Para 2019, o FMI espera que o crescimento dos países desenvolvidos seja de 1,8%, abaixo dos 2,2% do ano passado. Em janeiro, a projeção era de 2%. “A desaceleração projetada para as economias avançadas em 2019 responde por mais de dois terços da perda de fôlego do crescimento global em relação a 2018”, de acordo com o Fundo.

Boa parte da revisão ocorreu por causa da piora das expectativas para a zona do euro, que teve a sua estimativa cortada de 1,6% para 1,3%. Na região, a expansão deve passar de 1,8% em 2018 para 1,3% em 2019 – em janeiro, a previsão era de 1,6%. Houve revisões para baixo em vários países, como na Alemanha (de 1,3% para 0,8%), devido ao consumo privado mais brando, à demanda externa contida e à produção industrial mais fraca, depois da introdução de novos padrões de emissões para veículos; na Itália (de 0,6% para 0,1%), por causa da demanda doméstica fraca, devido aos elevados juros dos títulos públicos; e na França (de 1,5% para 1,3%), decorrente de protestos que tomaram as ruas.

Nos EUA, o crescimento de 2019 foi revisado de 2,5% para 2,3% – em 2018, foi de 2,9%. Para 2020, o Fundo espera que o PIB perca um pouco mais de força, avançando 1,9%. A expectativa de redução do efeito do estímulo fiscal (em especial relacionado ao impacto do corte de impostos) ao longo do tempo ajuda a entender a estimativa. Para 2019, pesou um pouco também o efeito da paralisação parcial das atividades do governo, o chamado “shutdown”, que durou 34 dias, tendo começado em 22 de dezembro do ano passado. “Apesar da revisão para baixo, o ritmo de expansão projetado para 2019 é acima do crescimento potencial da economia americana”, aponta o relatório.

No Reino Unido, as projeções foram reduzidas devido às incertezas relacionadas ao Brexit (saída do país da União Europeia). O FMI estima avanço de 1,2% em 2019 e 1,4% em 2020, abaixo do 1,5% e 1,6% projetados anteriormente. As previsões são altamente incertas, por causa da indefinição a respeito do Brexit, ressalta o Fundo.

Num box do relatório, o FMI estima as implicações econômicas de uma saída do Reino Unido da União Europeia sem um acordo de livre comércio no segundo trimestre deste ano. Os efeitos negativos ocorrem por dois canais, diz o Fundo. Primeiro, tarifas mais altas e barreiras não tarifárias reduzem significativamente o retorno de capital no Reino Unido e na União Europeia. Além disso, políticas de imigração mais duras reduzem o tamanho da força de trabalho no país, aumentando o da UE. “Em combinação, esses impactos reduzem o PIB potencial do Reino Unido em quase 3% no longo prazo, em comparação com cenário base atual. No caso da UE, o declínio é de cerca de 0,3%.” Sobre a economia global, o efeito é negativo em 0,1%.

O FMI também baixou um pouco a projeção para o crescimento dos emergentes. Para 2019, o corte foi de 4,5% para 4,4%. Depois de crescer 6,6% no ano passado, a China deve ter expansão de 6,3% neste ano e de 6,1% no ano que vem, na visão do Fundo. “É um enfraquecimento gradual da expansão, mas isso é esperado”, afirmou Gita, na apresentação do relatório. “É uma transição necessária de um crescimento elevado, liderado pelo investimento e pelo boom de crédito, em direção a um mais sustentável.” Ao mesmo tempo, Gita lembrou que o governo chinês tomou medidas de estímulo fiscal e monetário para evitar uma desaceleração mais forte, e há sinais iniciais positivos.

Na Índia, o PIB deve crescer 7,3% em 2019 e 7,5% em 2020, mais que o 7,1% do ano passado. A continuidade da recuperação do investimento e o consumo forte devem garantir essa trajetória, num quadro marcado por uma política monetária mais frouxa e algum ímpeto da política fiscal. A recente revisão das estatísticas das contas nacionais, contudo, fez o FMI reduzir as estimativas em relação a janeiro, quando esperava 7,5% para 2019 e 7,7% para 2020.

Para a América Latina, houve uma redução expressiva do crescimento esperado para 2019, de 2% para 1,4%. Em relação a janeiro, o FMI baixou a projeção para o Brasil de 2,5% para 2,1% e a do México de 2,1% para 1,6%. Mudanças na avaliação sobre os rumos das políticas na administração de Andrés Manuel López Obrador ajudam a explicar a piora das perspectivas para a economia mexicana. Além disso, o FMI espera uma contração de 25% da economia venezuelana neste ano.

Embora a economia global continue a crescer a um ritmo razoável e uma recessão mundial não esteja no cenário base do FMI, há vários riscos, advertiu Gita. Tensões comerciais podem aumentar novamente, afetando outras áreas, como a indústria automotiva, disse ela, avaliando que isso produziria “grandes perturbações nas cadeias globais de valor”. Além disso, o crescimento na China pode surpreender para pior, e os riscos relacionados ao Brexit permanecem elevados. “Uma deterioração do sentimento do mercado pode rapidamente apertar as condições financeiras, num ambiente em que muitos países têm altos níveis de endividamento público e privado.”

O FMI espera um melhor desempenho da economia global na segunda metade deste ano, movimento que deve ter continuidade no ano que vem. Com isso, o crescimento mundial passaria de 3,3% em 2019 para 3,6% em 2020. No entanto, “essa recuperação é precária”, segundo Gita. A melhora se baseia na aceleração prevista para economias emergentes e em desenvolvimento, que devem avançar 4,4% neste ano e 4,8% em 2020. “Especificamente, ela depende de uma retomada no crescimento da Argentina e na Turquia e de alguma melhora num conjunto de economias em desenvolvimento. Com isso, estão sujeitas a uma incerteza considerável.”

Já o crescimento dos países desenvolvidos deve ter uma leve desaceleração em 2020, apesar de uma recuperação parcial na zona do euro. O ponto é que o estímulo fiscal nos EUA perderá ainda mais força no ano que vem, ao mesmo tempo em que o crescimento das economias maduras tende a caminhar para o ritmo potencial, hoje modesto dado o envelhecimento da população e a baixa produtividade.

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