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Na manhã desta terça-feira (16) dezenas de lideranças sindicais fizeram uma panfletagem para iniciar a divulgação da celebração do Dia do Trabalhador – 1º de Maio Unificado das Centrais Sindicais foi realizado, no Largo da Concórdia (Estação de Trem do Brás), em São Paulo SP. O evento, este ano, será realizado no Estacionamento da NeoQuímica Arena (Itaquerão – estádio do Corinthians), na Zona Leste da capital paulista, a partir das 10 horas. O 1º de Maio Unitário é organizado pelas centrais sindicais:
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Imprensa
Força Sindical articula manifestações em Alagoas contra MP’s 664 e 665
segunda-feira, 26 de janeiro de 2015
Imprensa
A Força Sindical organiza na próxima quarta-feira, 28/01, em todo Brasil uma série de manifestações contra as Medidas Provisórias 664 e 665 que mudam as regras para acesso a benefícios previdenciários, como por exemplo, abono salarial, seguro desemprego e auxílio doença. As polêmicas medidas foram editadas no último dia 30 de dezembro pela presidência da República e desde então as centrais sindicais, sindicatos e outros movimentos tentam dar publicidade as MP’s que devem começar a vigorar, todas, no próximo mês de março.
A Força Sindical de Alagoas através do seu presidente Albegemar Cassimiro Costa, o Gima, vem articulando uma série de manifestações no Estado. Os atos acontecerão em Maceió e em alguns municípios do interior. “Vamos alertar a sociedade para o que está acontecendo em nosso País. Essas MP’s vão interferir diretamente na vida de cada um de nós trabalhadores”, enfatizou Gima.
O movimento que acontece na quarta-feira é pacífico e pedagógico fez questão de explicitar o presidente da Força Sindical em Alagoas. Questionado se haveria uma conotação política no movimento Gima expôs: “Quem perde com tudo isso é o trabalhador, o que vota na Dilma, o que não vota, o que é de esquerda, o que é de direita. Na verdade essa causa não é apenas da Força Sindical, mas de todos brasileiros que serão lesados em breve”.
Anterior as MP’s, quem trabalhava um mês durante o ano – e recebia até dois salários mínimos – tinha direto a um salário mínimo como abono salarial; agora com a nova regra o trabalhador deve ter a carência de seis meses de trabalho ininterruptos e o pagamento passa ser proporcional ao tempo de trabalho. As regras também irão mudar quando o tema é seguro desemprego; antes a carência para o recebimento era de seis meses de atividades e agora passa a vigorar apenas com 18 meses na primeira solicitação , 12 meses na segunda e seis meses, somente, a partir da terceira.
Outro ponto que está gerando inúmeras discussões é o auxílio doença. Vigorava o benefício de 91% do salário do segurado, limitando ao teto do INSS. Além disso, as empresas arcavam com o custo de 15 dias de salário antes do INSS. Com a nova regra da presidência da República o teto é a média das últimas 12 contribuições e as empresas arcam com o custo de 30 dias de salário antes do INSS.
“Nós trabalhadores passamos anos para conquistar direitos sólidos e que resguardassem o mínimo de nossa estabilidade. Hoje o funcionário que for contratado para um serviço terceirizado por um ano ao término do seu contrato ficará sem o seguro desemprego”, exemplificou Gima.
A Força Sindical “nacional” não vem poupando críticas as MP’s 664 e 665 e em nota oficial colocou que “Em vez de agir com o rigor para acabar com as fraudes e punir os responsáveis pelos desvios na previdência, o governo federal pratica a política Robin Hood ao contrário: tira exclusivamente dos pobres e os pune na hora que eles mais precisam dos benefícios”.
Por fim, a mesma nota alerta: “O governo federal irá deixar milhares de brasileiros ao deus-dará. O Brasil vive a expectativa do aumento de juros, da inflação e do desemprego. O governo deveria ampliar o debate no congresso Nacional no lugar de anunciar mudanças que vão prejudicar a população”.