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Na manhã desta terça-feira (16) dezenas de lideranças sindicais fizeram uma panfletagem para iniciar a divulgação da celebração do Dia do Trabalhador – 1º de Maio Unificado das Centrais Sindicais foi realizado, no Largo da Concórdia (Estação de Trem do Brás), em São Paulo SP. O evento, este ano, será realizado no Estacionamento da NeoQuímica Arena (Itaquerão – estádio do Corinthians), na Zona Leste da capital paulista, a partir das 10 horas. O 1º de Maio Unitário é organizado pelas centrais sindicais:
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GM teme que falta de peças freie linhas de montagem
terça-feira, 16 de janeiro de 2018
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"As máquinas e a capacidade estão no parque industrial das autopeças. Mas falta manutenção e, além disso, essas empresas foram forçadas a reduzir a mão de obra", destacou o executivo.
Além de problemas no abastecimento, Zarlenga alerta para a pressão de custos. Numa conversa com jornalistas brasileiros, durante a apresentação do salão do automóvel, em Detroit, Zarlenga fez duras críticas aos pedidos de reajuste de preços que têm sido encaminhados ao setor pelas siderúrgicas. Os pedidos de aumentos, segundo ele, variam entre 15% e 21%. "A GM ainda está negociando e não vai aceitar qualquer coisa", disse.
Para o executivo, os pleitos das empresas siderúrgicas, que alegam pressões de custos do minério de ferro, principalmente, estão além do necessário. "Esses pedidos de incremento de preços, que estão vindo de um setor com poucas empresas, não condizem com a variação de custos, o que parece uma tentativa de expansão de margens quando a indústria automobilística começa a crescer", destacou. "Quero ver uma siderúrgica parar uma montadora", completou.
No fim de 2017, quando os pedidos de reajustes começaram a chegar às montadoras, o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Antonio Megale, disse que mesmo que quisesse um produtor de veículos não teria tempo de importar aço para atender ao crescimento da demanda. Em 2017, a produção de veículos no Brasil cresceu 25,2% em relação à 2016, num total de 2,699 milhões de unidades.
Depois de três anos de sucessivas retrações, a indústria automobilística retoma problemas dos bons tempos. A preocupação com eventuais problemas com suprimentos também preocupa outras montadoras. O presidente da Nissan no Brasil, Marco Silva, diz que a empresa iniciou um trabalho com os fornecedores a fim de orientá-los para o novo patamar de demanda. No caso da Nissan, a situação complicou-se logo na inauguração da fábrica de Resende, em 2014, em plena crise.
"Havíamos preparado os fornecedores para volumes mais altos; alguns deles, do Japão, investiram em fabricas no Brasil, afirma Silva. Até o ano passado, os volumes de producao estavam em torno da metade do inicialmente programado. Mas agora a montadora japonesa teve de acelerar o ritmo e em julho até abriu mais vagas para poder iniciar a produção em dois turnos.
Na General Motors, a fábrica de Gravataí (RS) trabalha hoje no limite, em três turnos de produção. Mas Zarlenga não cogita expandir a capacidade por enquanto porque preocupa-se com o suprimento. "No curto prazo, a dificuldade será mais com os fornecedores do que com nossas operações. Esse será nosso grande desafio em 2018", destaca.
Projeções da GM indicam que este ano o mercado brasileiro de veículos poderá crescer ate 16% em relação a 2017, quando 2,24 milhões de unidades foram vendidas no pais. A montadora fechou o ano na liderança, com 17,6% das vendas domésticas.
O período eleitoral não preocupa Zarlenga. Segundo o executivo, o mercado interno começou a reagir já no segundo trimestre de 2017, quando o país enfrentava sérias turbulências na esfera politica.