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Na manhã desta terça-feira (16) dezenas de lideranças sindicais fizeram uma panfletagem para iniciar a divulgação da celebração do Dia do Trabalhador – 1º de Maio Unificado das Centrais Sindicais foi realizado, no Largo da Concórdia (Estação de Trem do Brás), em São Paulo SP. O evento, este ano, será realizado no Estacionamento da NeoQuímica Arena (Itaquerão – estádio do Corinthians), na Zona Leste da capital paulista, a partir das 10 horas. O 1º de Maio Unitário é organizado pelas centrais sindicais:
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Hotelaria carioca vai buscar mão de obra na construção civil
quarta-feira, 29 de abril de 2015
Imprensa
Rio deve focar em segurança e serviços para os Jogos 2016, dizem especialistas
A hotelaria do Rio vai ganhar mais 16 mil quartos até dezembro, totalizando 55 mil — uma alta de 48% sobre 2009, puxada por Copa do Mundo e Olimpíadas. Essa nova oferta vai abrir 32 mil postos de trabalho diretos, que devem ser ocupados para que os hotéis comecem a operar até março, diz Alfredo Lopes, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Rio (ABIH-RJ) e do Rio Convention & Visitors Bureau (Rio C&VB):
— Vamos buscar parte da mão de obra para atividades como as de arrumadeira e profissional de serviços gerais em áreas como a construção civil.
A qualificação da mão de obra em hotelaria e serviços é uma das preocupações do setor para que o legado da Rio 2016 seja mantido e ampliado, com desdobramentos econômicos positivos após o evento, conta Lopes:
— Os 16 mil novos quartos vão trazer R$ 1,22 bilhão em receita com diárias em um ano. Isso representa mais R$ 61 milhões ao ano em ISS para a Prefeitura.
Segurança, infraestrutura e transportes são outras áreas que devem ter prioridade na reta final para os Jogos, dizem especialistas da área de turismo de cidades que já sediaram o evento, como Londres e Barcelona. Hoje, eles estarão no Fórum Rio 2017, realizado pelo Rio C&VB, para apresentar e debater casos.
— Não há resultado imediato. Em Barcelona, tivemos problemas nos anos seguintes aos Jogos, pois havia uma crise e ninguém queria investir. Por isso, é preciso planejar — conta Jordi Carnes, diretor-geral do Turismo de Barcelona, que sediou as Olimpíadas de 1992.
A longo prazo, porém, conta ele, a cidade viu a oferta de hotéis triplicar para 373, entre 1990 e 2014. E a ocupação subiu de 71% para 78%.
A forma de receber o visitante é outro ponto-chave, diz Jackie Grech, diretora de política da Associação Britânica de Hospitalidade (BHA, na sigla em inglês):
— Facilitar a concessão de visto seria importante para o turismo do Brasil.
Roger Tondeur, presidente da MCI, do setor de eventos, diz que o Rio é forte na área e poderá crescer depois dos Jogos. Segundo ele, ser um destino competitivo para eventos não depende de preço, mas das condições oferecidas pela cidade.
Em Londres, sede dos últimos Jogos, o turismo de eventos cresceu de 6% a 8% desde 2012, conta Chris Lynn, vice-presidente da London & Partners.