Polícia prende suspeitos de aplicar golpe do falso emprego em pelo menos 2 mil pessoas no RJ
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quinta-feira, 19 de abril de 2018
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Polícia prende suspeitos de aplicar golpe do falso emprego em pelo menos 2 mil pessoas no RJ
Criminosos anunciavam vagas de trabalho nos ramos de importação e exportação, que não existiam, e os inscritos pagam uma taxa por isso.
A polícia do Rio prendeu, nesta terça-feira (18), suspeitos de pertencer uma quadrilha que aplicava o golpe do falso emprego. De acordo com as investigações, os criminosos anunciavam as vagas pela internet, contratavam as pessoas, mas não pagavam os salários.
A polícia estima que, pelo menos, 2 mil pessoas tenham sido vítimas do golpe.
Para Janaína da Conceição, o sonho do emprego com carteira assinada foi sendo desfeito a cada dia em que ela encontrava outras pessoas na mesma situação. E a frustração foi a mesma de muitas outras pessoas que precisavam do empregado, mas acabaram caindo em um golpe.
A tática da quadrilha era sempre a mesmo, que é a "pirâmide do emprego", onde criminosos anunciavam, através de redes sociais, vagas de trabalho nos ramos de importação e exportação que não existiam e os inscritos pagam uma taxa por isso.
A polícia chegou até os suspeitos após denúncia de que eles realizavam outra palestra em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. No local foram presos Fábio Alexandre de Moraes, Rodrigo Martins e Rafaela Andrion. Só Fábio tem 10 passagens pela polícia: estelionato, ameaça e agressão. Ele ainda debochava das vítimas por mensagens de celular.
Fábio e os comparsas vão responder também por associação criminosa. A polícia ainda procura por Adriana dos Santos Stumbo, que diz ser advogada. Todos tiveram a prisão temporária decretada pela Justiça. Os suspeitos negaram as acusações.
A polícia encontrou na sala onde eles diversos certificados, uma pilha de falsos contratos de prestação de serviço e carteiras de trabalho, que segundo os investigadores jamais seriam devolvidas.
Os agentes calculam que milhares de pessoas foram vítimas do golpe. Mais de 100 pessoas registraram queixa em uma delegacia.