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Na manhã desta terça-feira (16) dezenas de lideranças sindicais fizeram uma panfletagem para iniciar a divulgação da celebração do Dia do Trabalhador – 1º de Maio Unificado das Centrais Sindicais foi realizado, no Largo da Concórdia (Estação de Trem do Brás), em São Paulo SP. O evento, este ano, será realizado no Estacionamento da NeoQuímica Arena (Itaquerão – estádio do Corinthians), na Zona Leste da capital paulista, a partir das 10 horas. O 1º de Maio Unitário é organizado pelas centrais sindicais:
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Imprensa
Produção industrial cai 1,5% em julho, aponta IBGE
quarta-feira, 2 de setembro de 2015
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O setor industrial acumula redução de 6,6% nos sete meses de 2015; indústria encontra-se 14,1% abaixo do nível recorde alcançado em junho de 2013, segundo divulgação do IBGE
A produção industrial nacional recuou 1,5% em julho ante agosto, na série livre de influências sazonais, segundo resultado negativo consecutivo, acumulando nesse período perda de 2,4%. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com isso, a indústria encontra-se 14,1% abaixo do nível recorde alcançado em junho de 2013.
Na série sem ajuste sazonal, na comparação com julho de 2014, a indústria apontou queda de 8,9% em julho de 2015, 17ª taxa negativa consecutiva e mais acentuada do que as observadas em março (-3,3%), abril (-7,7%), maio (-8,8%) e junho (-2,8%).
Setor automotivo voltou a crescer após acumular queda de 24,4% entre outubro de 2014 e junho
No ano, o setor industrial acumula queda de 6,6% nos sete meses de 2015. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos 12 meses, registra recuo de 5,3% em julho, com perda mais intensa do que a verificada em junho (-4,9%) e manteve a trajetória descendente iniciada em março de 2014 (2,1%).
14 dos 24 ramos tiveram queda
A redução de 1,5% da atividade industrial na passagem de junho para julho teve predomínio de resultados negativos, alcançando três das quatro grandes categorias econômicas e 14 dos 24 ramos pesquisados.
Entre os setores, a principal influência negativa foi registrada por produtos alimentícios, que recuou 6,2%, eliminando a expansão de 4,3% observada no mês anterior. Outras contribuições negativas importantes vieram das atividades de bebidas (-6,2%), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,7%) e de indústrias extrativas (-1,5%), com o primeiro devolvendo parte do crescimento de 7,1% acumulado nos meses de maio e junho; o segundo interrompendo três meses de taxas positivas, período em que acumulou ganho de 3,6%; e o último acumulando queda de 2,6% nos últimos três meses, após avançar 4,3% entre dezembro de 2014 e abril de 2015.
Houve perdas também nos setores de produtos de madeira (-7,6%), de produtos de borracha e de material plástico (-2,2%), de produtos diversos (-5,5%) e de produtos de metal (-1,8%).
Por outro lado, entre os dez ramos que ampliaram a produção nesse mês, o desempenho de maior importância foi registrado por máquinas e equipamentos, que avançou 6,5%, interrompendo cinco meses consecutivos de taxas negativas, período em que acumulou redução de 11,9%.
Outros impactos positivos importantes foram observados nos setores de veículos automotores, reboques e carrocerias (1,4%) e de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (3,2%), com o primeiro voltando a crescer após acumular queda de 24,4% entre outubro de 2014 e junho de 2015; e o segundo apontando o primeiro resultado positivo desde janeiro último, acumulando nesse período perda de 28,2%.
Entre as grandes categorias econômicas, bens de consumo semi e não-duráveis, ao recuar 3,4% na comparação com junho, mostrou a redução mais acentuada, eliminando a expansão de 3,1% acumulada nos meses de maio e junho últimos.
Os setores produtores de bens intermediários (-2,1%) e de bens de capital (-1,9%) também registraram taxas negativas, com ambos marcando o sexto mês seguido de queda na produção e acumulando nesse período perdas de 4,4% e 17,7%, respectivamente. Por outro lado, o segmento de bens de consumo duráveis, ao avançar 9,6%, assinalou o único resultado positivo nesse mês, após acumular perda de 25,2% entre outubro do ano passado e junho de 2015.