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Na manhã desta terça-feira (16) dezenas de lideranças sindicais fizeram uma panfletagem para iniciar a divulgação da celebração do Dia do Trabalhador – 1º de Maio Unificado das Centrais Sindicais foi realizado, no Largo da Concórdia (Estação de Trem do Brás), em São Paulo SP. O evento, este ano, será realizado no Estacionamento da NeoQuímica Arena (Itaquerão – estádio do Corinthians), na Zona Leste da capital paulista, a partir das 10 horas. O 1º de Maio Unitário é organizado pelas centrais sindicais:
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Imprensa
Reforma trabalhista ainda precisa de ajuste
segunda-feira, 14 de maio de 2018
Imprensa
Seis meses se passaram desde que a nova legislação trabalhista entrou em vigor e, para trabalhadores e patrões, a nova lei ainda requer ajustes.
Contrárias à mudança, centrais sindicais sustentam que, cercada de polêmicas, a lei 13.467/17 ainda provocará muitos embates.
"Um dos argumentos, de que a mudança geraria empregos, era falácia e caiu por terra", critica Douglas Izzo, presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores) em São Paulo.
"O desemprego e a informalidade cresceram."
Para Ricardo Patah, presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores), a mudança trouxe insegurança jurídica.
"Sem a necessidade de homologar rescisões no sindicato, empregadores têm ludibriado trabalhadores."
“A reforma fortaleceu patrões e enfraqueceu empregados e sindicatos”, diz João Carlos Gonçalves, Juruna, secretário-geral da Força Sindical, sobre o fim da contribuição sindical obrigatória.
Para Antonio Neto, presidente da CSB(Central dos Sindicatos Brasileiros), a mudança acabou com conquistas. “No passado, os poderosos coagiam o povo com a baioneta. Hoje, a arma deles é a caneta”, afirma.
Do lado patronal, Ivo Dall’Acqua Junior, vice-presidente da FercomércioSP (Federação do comércio e serviços) elogia a nova CLT por estimular o diálogo. “Uma lei trabalhista não pode ser engesadora. Agora, ela está mais flexível às características de cada setor”, diz.
“Aumentaram as responsabilidades de ambos, patrão e empregado. Mas é cedo para sentirmos e entendermos esse novo modelo de relação”.
Principais críticas das centrais sindicais
1- Desemprego
. Um dos arguemtnos do goveno federal era o de que a reforma impulsionaria a geração de empregos
. Segundo o IBGE, o desemprego fechou outubro de 2017 em 12,2%
. A nova CLT entreou em vigor em 11 de novembro, mas, no final de março deste anos, o desemprego estava em 13,1%, o que representa um milhão de posotos de trabalho a menos
2- Precarização do trabalho
. A contratação de funcionários como pessoa jurídica e sem carteira assinada tem crescido
. Outra crítica é feita ao cotrato intermitente (por Hora); o profissional trabalha menos, mas seus salário também cai
3- Insegurança jurídica
. Conm a mudança da lei, a rescisao contratural não precisa mais ser homologada em sindicato ou no MInistério do Trabalho, o que tem gerado muitos erros
. Outra alteração é que quem perde uma ação tem de pagar custas processuais e honoários do advogado de quem ganhou; se houver perícia, ela também é paga pelo trabalhador.
4- Perda de poder de negociação
. Sindcalistas alegam que a reforma enfraueceu o trabalhador e reduziu seu poder de negociação
. Entre fevereiro de 2017 e deste ano, houve queda de 44% no número de convenções coletivas entre sindicatos patronais e de trabalhadores