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Na manhã desta terça-feira (16) dezenas de lideranças sindicais fizeram uma panfletagem para iniciar a divulgação da celebração do Dia do Trabalhador – 1º de Maio Unificado das Centrais Sindicais foi realizado, no Largo da Concórdia (Estação de Trem do Brás), em São Paulo SP. O evento, este ano, será realizado no Estacionamento da NeoQuímica Arena (Itaquerão – estádio do Corinthians), na Zona Leste da capital paulista, a partir das 10 horas. O 1º de Maio Unitário é organizado pelas centrais sindicais:
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Sindicato estima que venda da Ford manterá 800 vagas
segunda-feira, 9 de setembro de 2019
Imprensa
Segundo estimativas do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, ao menos 800 trabalhadores da fábrica da Ford de São Bernardo do Campo (ABC) poderão ser contratados para a unidade da Caoa, caso se confirme a negociação entre as duas empresas.
De acordo com a entidade, esse é o número de metalúrgicos necessários para “rodar uma linha de caminhões”. Atualmente cerca de 1.100 pessoas, na linha de caminhões e no setor administrativo, ainda trabalham na fábrica, que será fechada em outubro.
O prefeito de São Bernardo do Campo, Orlando Morando, espera cerca de 850 contratações. Ele afirmou, em entrevista ao Agora, que a meta é manter na cidade todo o setor administrativo que hoje atua na Ford.
A montadora deve fechar as portas até o dia 31 de outubro, mas antes, no início de outubro, acaba o prazo de 45 dias previsto para fechar o negócio.
O governo do estado disse que, quando houve o anúncio da intenção de compra, a Caoa se comprometeu a contratar funcionários da Ford. Procurada, a Caoa informou que, por enquanto, há apenas a intenção de compra. A Ford não respondeu.
Saia Justa
Na última terça-feira (3), o governador João Dória marcou coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes para anunciar o futuro da fábrica no ABC paulista. Ele intensificou a pressão para que o grupo Caoa feche a compra da fábrica.
Pessoas próximas ao assunto dizem que a convocação foi feita sem avisar a Ford. O presidente da montadora para a América do Sul, Lyle Watters, acabou aceitando comparecer, mas não deu declarações.
Ele e sua equipe saíram sem responder a perguntas dos repórteres.
A situação gerou uma saia justa com a montadora americana, que alega que o contrato ainda está em discussão e reclama dos seguidos vaivéns da negociação.