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Na manhã desta terça-feira (16) dezenas de lideranças sindicais fizeram uma panfletagem para iniciar a divulgação da celebração do Dia do Trabalhador – 1º de Maio Unificado das Centrais Sindicais foi realizado, no Largo da Concórdia (Estação de Trem do Brás), em São Paulo SP. O evento, este ano, será realizado no Estacionamento da NeoQuímica Arena (Itaquerão – estádio do Corinthians), na Zona Leste da capital paulista, a partir das 10 horas. O 1º de Maio Unitário é organizado pelas centrais sindicais:
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Imprensa
Sindicato exige reparação para demitidos da Yoki em São Bernardo/SP
sexta-feira, 29 de julho de 2016
Imprensa
Funcionários da Yoki aprovaram em assembleia realizada ontem a pauta de reivindicações com medidas para compensar o encerramento das atividades produtivas em São Bernardo. A unidade do município permanecerá apenas com a área administrativa em funcionamento, com aproximadamente 130 trabalhadores. Outros 300 terão suas demissões homologadas em agosto, enquanto cerca de 20 deverão ser transferidos para a planta da companhia em Pouso Alegre, no interior de Minas Gerais.
O diretor do Sindicato da Alimentação de São Paulo e Região Francisco Edivan Rolim informa que, no caso dos dispensados, a categoria exige pagamento de R$ 20 mil a cada um deles. “Esse valor é para compensar o assédio moral que a empresa cometeu ao anunciar o fechamento da fábrica (no dia 21 de julho), pois os trabalhadores foram orientados a pegar suas coisas e sair imediatamente. Entendemos que isso é abusivo”, diz o sindicalista. A pauta também inclui itens como: bonificação referente a dois salários nominais por ano trabalhado; auxílio para qualificação dos ex-colaboradores; cesta básica e vale-refeição de R$ 250 por 18 meses; assistência médica e seguro de vida, também por 18 meses; garantia do pagamento do plano de metas para 2016 e 2017, de R$ 1.600, e fornecimento de carta de referência, entre outros.
ara os 130 que permanecerão no departamento administrativo em São Bernardo, o sindicato quer estabilidade de emprego por 24 meses. Já para o grupo que será transferido para Pouso Alegre, a categoria exige garantia por 30 meses e cobra da empresa o custeio das despesas com mudanças. A pauta também inclui: reajuste salarial de 25%; pagamento de 100% do aluguel residencial no primeiro ano e vale-refeição de R$ 440.
Segundo Rolim, o documento com as exigências já foi apresentado à direção da companhia, que deverá se manifestar a respeito em reunião a ser realizada na segunda-feira.
A General Mills, que é dona da Yoki desde 2012, confirma que está em “processo de negociação do pacote de desligamento” e que “espera encerrar as conversas o mais breve possível”. A empresa informa ainda que pretende finalizar a transferência da produção para outras unidades do grupo até o dia 19 de agosto, e que a decisão pela mudança “é estratégica e visa melhorar a eficiência operacional do negócio”.
A fábrica da Yoki em São Bernardo existe desde a década de 1960. A planta de Marília, no Interior, também será desativada, e 100 pessoas foram demitidas. Com isso, sobrarão sete fábricas, espalhadas pelos Estados de Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Pernambuco. Além da Yoki, a multinacional norte-americana General Mills detém a propriedade de outras marcas do ramo alimentício, como Betty Crocker, Häagen-Dazs e Nature Valley.