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Taxa de desemprego só não é maior por causa das desistências em procurar trabalho

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

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Taxa de desemprego só não é maior por causa das desistências em procurar trabalho

Com o aumento do número de pessoas que desistem de procurar trabalho, o desemprego se manteve em 11,8% no terceiro trimestre, o maior nível da série histórica da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio (Pnad) Mensal, iniciada pelo IBGE em 2012. No segundo trimestre, a taxa ficou em 11,3%. Segundo especialistas, não fosse o desalento — que atinge pessoas em busca de uma vaga durante um determinado período sem obter resultado — a taxa teria sido ainda maior. A massa de desempregados no país chega a 12 milhões de pessoas.

Segundo Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, o desemprego só não aumentou mais porque a população inativa cresceu 1,9% em um ano, o equivalente a 1,205 milhão de pessoas que não estão procurando trabalho.
— Em setembro, quando a indústria já devia estar ligando suas turbinas para a produção de fim de ano, ela continua demitindo. É preocupante. É um sinal de que agora é perda efetiva de pessoas que estavam trabalhando e não temos sinal de redução da desocupação — avalia Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE.

EXPECTATIVA DE CONTRATAÇÕES TEMPORÁRIAS
Há um ano, por exemplo, o índice de desemprego estava em 8,9%. Sem dar trégua, as demissões levaram o total dos que trabalham no país a regredir mais de três anos e cair para 89,8 milhões de pessoas no terceiro trimestre. É a primeira vez que a população ocupada fica abaixo de 90 milhões desde o segundo trimestre de 2013, quando o Brasil vivia o pleno emprego. Em um ano, esse grupo encolheu 2,4% — a maior queda nessa comparação já registrada pela pesquisa, o que significa que 2,3 milhões de vagas foram fechadas no período.

Economistas ressaltam outros dados que indicam que menos pessoas estão procurando emprego. A chamada força de trabalho — que inclui os ocupados e os que estão em busca de uma vaga — caiu 0,5% em relação ao segundo trimestre e avançou apenas 0,8% em um ano. Nas contas do especialista em mercado de trabalho da FGV Bruno Ottoni, caso a força de trabalho tivesse mantido o ritmo de crescimento registrado em agosto, de 1,2% em relação a igual período do ano anterior, o desemprego do terceiro trimestre teria subido para 12,2%:

— Apesar de não haver números oficiais que mostrem isso, interpreto como desalento. Por causa da crise, as pessoas não encontram emprego e, depois de um tempo, acabam desistindo de procurar.

Em relatório, o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) afirma que “o corte de postos de trabalho vem se firmando como o principal motor do desemprego”. Em relação ao segundo trimestre, a indústria ficou estatisticamente estável, com queda de 0,7%. Na comparação com o terceiro trimestre do ano passado, porém, houve queda de 10,1%.

Como o desalento deve perdurar no último trimestre e espera-se que as contratações temporárias para o fim de ano surtam efeito positivo sobre a taxa, economistas já divergem sobre o comportamento do índice no último trimestre. Thais Zara, economista-chefe da Rosenberg Associados aposta que o desemprego deve cair para 11,6%. Já Ottoni, prevê alta da taxa, na casa dos 12%, porque é cético com relação às contratações de temporários.

O número de empregados no setor privado com carteira assinada caiu 0,9% frente ao segundo trimestre (menos 314 mil pessoas) e 3,7% (menos 1,3 milhão de pessoas) em um ano. Os trabalhadores por conta própria também caíram nas duas comparações: 4,7% em relação ao segundo trimestre e 1,7% em um ano. Para Thais, são pessoas que também podem estar migrando para a inatividade, pois, em muitos casos, tinham se tornado trabalhadores por conta própria porque perderam o emprego com carteira e não retomaram a procura.

INFLAÇÃO MENOR E DISSÍDIOS AFETAM RENDA
O rendimento médio real recebido de todos os trabalhos (R$ 2.015) cresceu 0,9% frente ao segundo trimestre (R$ 1.997), mais caiu 2,1% em relação ao mesmo período de 2015 (R$ 2.059). Azeredo ressalta que a alta no rendimento precisa ser analisada com cautela, pois dificilmente reflete uma melhora no mercado:

— O rendimento pode estar apresentando aumento em função da saída de trabalhadores de extrato de renda menor do mercado de trabalho. Consequência da queda continuada no emprego com carteira e os trabalhadores por conta própria, que têm dificuldades de se estabelecer por disporem de poucos recursos.

Na análise de Thais, essa pequena alta na margem reflete uma inflação menor, correndo menos os salários, e dissídios concedidos a algumas categorias nesse período.

Fonte: Br2pontos.com

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