Menu

Mapa do site

Emissão de boleto

Nacional São Paulo

Emissão de boleto

Nacional São Paulo
12 MAR 2024

Imagem do dia

Imagem do dia - Força Sindical

Enviar link da notícia por e-mail

Imprensa

Tecnologia faz renda crescer no campo e trabalho informal cair, aponta estudo

terça-feira, 20 de março de 2018

Imprensa

Tecnologia faz renda crescer no campo e trabalho informal cair, aponta estudo

Número de trabalhadores no agronegócio caiu 1,9% ao ano de 2012 a 2017, sobretudo os informais, e rendimento cresceu 7% no período
tecnologiaCrédito: Divulgação

Desde que começou a cursar agronomia na Universidade Estadual de Londrina (PR), Gustavo Okano Alves Pinto, de 22 anos, queria trabalhar na área digital. No segundo ano da faculdade, um professor lhe apresentou a agronomia digital. Ela une o conhecimento da agronomia tradicional e um grande número de dados coletados no campo em tempo real, além de informações sobre o passado das lavouras. Com isso, é possível decidir o melhor momento, por exemplo, de plantar, gastando menos.

“Percebi que aquela toada da agronomia tradicional estava muito batida”, lembra Okano. De lá para cá, ele começou a procurar cursos e estágios paralelos à faculdade para se tornar um agrônomo digital. Hoje, prestes a concluir a faculdade, acredita que com essa qualificação extra poderá conseguir um emprego com salário inicial até 25% maior do que o pago a um agrônomo tradicional. “A agronomia digital é um mar de calmaria: pouca gente trabalhando e uma demanda forte por profissionais qualificados.”

O que o estudante percebeu na prática aparece nos resultados de uma radiografia do mercado de trabalho do agronegócio, feita pelo Centro de Estudos do Agronegócios da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Nos últimos cinco anos, o agronegócio tem absorvido cada vez menos mão de obra, sobretudo informal. Isso ocorreu por causa da incorporação de novas tecnologias no campo, mais intensivas em capital, que ampliaram a produtividade. O resultado foi o aumento da remuneração dos trabalhadores, num ritmo mais intenso do que o da economia em geral. O campo admitiu profissionais qualificados, como Okano, e pagou mais por isso.

O estudo inédito, baseado em dados da Pnad do IBGE e coordenado pelo economista Felippe Serigatti, revela que entre 2012 e 2017 a população ocupada no agronegócio caiu 1,9% ao ano. Em 2012 eram 19,7 milhões de pessoas e, no fim do ano passado, 18 milhões.

A queda foi mais acentuada no trabalho informal (- 3,4% ao ano), mas também houve recuo nos trabalhadores formais do agronegócio (-1,4%). Na agricultura, que é um dos segmentos do agronegócio, a retração na ocupação foi bem maior: de 5% ao ano nas contratações informais e de 4,9% nas formais. “O agronegócio tem absorvido cada vez menos mão de obra informal e com menos qualificação. Isso pode parecer uma má notícia, mas não é”, afirma Serigatti.  

Ele argumenta que, com o uso intensivo de tecnologia, a produtividade e a renda dos ocupados aumentou. Entre 2012 e 2017, o rendimento médio real (descontada a inflação) do trabalho no agronegócio cresceu 7%, muito acima do avanço registrado para os trabalhadores de todos os setores da economia no período, de 4,6%. Na agropecuária, o avanço acumulado em cinco anos foi de 9,2% e na agricultura, de 8,3%.

Caos. Serigatti explica que a redução de mão de obra no campo não levou ao aumento do número de desempregados. “Não compartilho dessa hipótese de que a liberação dessa mão de obra tenha levado ao caos social.” Com mais produtividade, o agronegócio, ampliou a renda nas cidades do interior e os desempregados do campo foram trabalhar no setor de serviços.

O economista faz essa afirmação com base no desempenho da economia do interior que, de acordo com o IBGE, foi melhor do que o das regiões metropolitanas. Entre 2000 e 2015, o PIB das cidades dos interior cresceu 3,7% ao ano, enquanto o das regiões metropolitanas avançou 2,5% e o do País subiu 3%.

Um estudo da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) confirma a tendência apontada pela FGV, porém com números diferentes. Renato Conchon, coordenador do Núcleo de Economia da CNA, diz que a fatia da mão de obra ocupada no agronegócio, que era de 32% em 2014, caiu para 19% em 2017. “O campo está contratando menos e pagando mais”, afirma.

A parcela de trabalhadores que recebiam até um salário, que era 33,6% dos ocupados em 2014, recuou para 29,8% em 2016. No mesmo período, a fatia dos que não tinham instrução ou até dois anos de estudo diminuiu de 34,4% para 32,3%. “O campo como mercado de trabalho para os sem qualificação está cada vez menor”, observa.

 

Fonte: O Estado de S. Paulo

Últimas de Imprensa

Todas de Imprensa
Simecat elege nova diretoria; Carlos Albino segue no comando
Força 28 MAR 2024

Simecat elege nova diretoria; Carlos Albino segue no comando

Golpe de 1964: Para que nunca mais aconteça, para que nunca mais se repita!
Força 28 MAR 2024

Golpe de 1964: Para que nunca mais aconteça, para que nunca mais se repita!

Força 28 MAR 2024

Diretor do Sincomerciários de Jundiaí se reúne com prefeito de Itupeva

Em assembleia, Servidores de Guarulhos decidem por paralisação dia 1º de abril
Força 28 MAR 2024

Em assembleia, Servidores de Guarulhos decidem por paralisação dia 1º de abril

Taxa de desemprego fica em 7,8% no trimestre encerrado em fevereiro
Força 28 MAR 2024

Taxa de desemprego fica em 7,8% no trimestre encerrado em fevereiro

Força-tarefa vai fiscalizar postos de combustíveis do Rio
Força 28 MAR 2024

Força-tarefa vai fiscalizar postos de combustíveis do Rio

Emprego formal e renda crescem no País!
Força 28 MAR 2024

Emprego formal e renda crescem no País!

FEQUIMFAR realiza encontro de lideranças sindicais mulheres
Mulher 27 MAR 2024

FEQUIMFAR realiza encontro de lideranças sindicais mulheres

Brasil registra mais de 306 mil empregos formais em fevereiro
Imprensa 27 MAR 2024

Brasil registra mais de 306 mil empregos formais em fevereiro

Sindicatos debatem situação dos acordos da Nestlé no Brasil
Força 27 MAR 2024

Sindicatos debatem situação dos acordos da Nestlé no Brasil

Cartilha tira dúvidas sobre a Lei de igualdade salarial
Força 27 MAR 2024

Cartilha tira dúvidas sobre a Lei de igualdade salarial

“Combustível do Futuro” e o futuro do trabalho
Artigos 27 MAR 2024

“Combustível do Futuro” e o futuro do trabalho

STAP convoca assembleia geral com Servidores nesta quarta (27), às 19h
Força 27 MAR 2024

STAP convoca assembleia geral com Servidores nesta quarta (27), às 19h

Negociação salarial dos frentistas do Rio continua indefinida
Força 27 MAR 2024

Negociação salarial dos frentistas do Rio continua indefinida

Desigualdade salarial entre mulheres e homens eleva número de denúncias no MPT
Imprensa 27 MAR 2024

Desigualdade salarial entre mulheres e homens eleva número de denúncias no MPT

Sintrabor: avanços sociais em novo acordo coletivo na Bridgestone
Força 26 MAR 2024

Sintrabor: avanços sociais em novo acordo coletivo na Bridgestone

Centrais se reúnem para organizar 1º de Maio Unitário
Força 26 MAR 2024

Centrais se reúnem para organizar 1º de Maio Unitário

Sindicalistas têm encontro com delegação do Ministério do Trabalho Alemão
Força 26 MAR 2024

Sindicalistas têm encontro com delegação do Ministério do Trabalho Alemão

Presidente da Força participa do lançamento do L20
Força 26 MAR 2024

Presidente da Força participa do lançamento do L20

TST nega recurso a posto condenado por não cumprir convenção coletiva
Força 26 MAR 2024

TST nega recurso a posto condenado por não cumprir convenção coletiva

Mulheres recebem 19,4% a menos que os homens, diz relatório
Imprensa 26 MAR 2024

Mulheres recebem 19,4% a menos que os homens, diz relatório

Evento “Cachorrada do SIMECAT” relançará Clube de Vantagens do Sindicato
Força 25 MAR 2024

Evento “Cachorrada do SIMECAT” relançará Clube de Vantagens do Sindicato

Metalúrgicos vão às urnas para eleger a nova diretoria do SIMECAT
Força 25 MAR 2024

Metalúrgicos vão às urnas para eleger a nova diretoria do SIMECAT

Mulheres das centrais fortalecem mobilização contra retrocesso
Mulher 25 MAR 2024

Mulheres das centrais fortalecem mobilização contra retrocesso

Sindicato garante aplicação da Lei de Igualdade Salarial na Bridgestone
Mulher 25 MAR 2024

Sindicato garante aplicação da Lei de Igualdade Salarial na Bridgestone

Um navio para o futuro
Artigos 25 MAR 2024

Um navio para o futuro

Vídeos 25 MAR 2024

Centrais intensificam luta no Congresso por mais direitos

Nota de repúdio
Mulher 23 MAR 2024

Nota de repúdio

Nota do Sindnapi – Indignação
Força 22 MAR 2024

Nota do Sindnapi – Indignação

Presidente da Força participa de Encontro do Sintesp/PA
Força 22 MAR 2024

Presidente da Força participa de Encontro do Sintesp/PA

Aguarde! Carregando mais artigos...