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Na manhã desta terça-feira (16) dezenas de lideranças sindicais fizeram uma panfletagem para iniciar a divulgação da celebração do Dia do Trabalhador – 1º de Maio Unificado das Centrais Sindicais foi realizado, no Largo da Concórdia (Estação de Trem do Brás), em São Paulo SP. O evento, este ano, será realizado no Estacionamento da NeoQuímica Arena (Itaquerão – estádio do Corinthians), na Zona Leste da capital paulista, a partir das 10 horas. O 1º de Maio Unitário é organizado pelas centrais sindicais:
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Mulher
Para especialista “trabalho” é o recomeço para mulheres vítimas de violência
quinta-feira, 29 de setembro de 2016
Mulher
Ao participar do congresso "Mulheres de Aço – 10 anos da Lei Maria da Penha", realizado em Florianópolis ontem (29), a idealizadora da ONG Second Chance (Segunda Chance), nos Estados Unidos, Ludy Green, revelou que o trabalho é o recomeço para as mulheres que viviam a violência doméstica.
A estadunidense criou o projeto Segunda Chance em 2001, que é nada mais que uma agência de empregos focada na recolocação profissional de mulheres agredidas pelos companheiros. Lá, essas mulheres tem acompanhamento psicológico, apoio para mudar o visual, cirurgias plásticas e a recolocação ou introdução no mercado de trabalho.
Para Ludy, a violência doméstica passa por três etapas: violência física, mental ou psicológica e a econômica.
"Por isso, para a mulher poder sair desse ciclo, é preciso dar a ela independência psicológica e principalmente, econômica", revelou.
A recolocação e introdução das mulheres no mercado de trabalho se dá através de parcerias com empresas.
* * * NO BRASIL* * *
No Brasil a realidade não é diferente. No entanto, desde 2003, quando foi criado a Secretaria Especial de Política para Mulheres, o assunto "violência contra a mulher" passou a ser uma política pública.
"Sabemos que a maioria das mulheres não denunciam os casos, a Lei Maria da Penha ajudou a proteger, mas estamos longe de acabar com a violência contra a mulher", revelou a Elisa Sardão Colares, que trabalha na SPM.
Três casas de apoio já existem no país, que fazem o mesmo trabalho que a Ong Norte Americana, Segunda Chance, faz nos Estados Unidos. Brasília e Campo Grande tem além de um espaço para acolher a mulher e filhos, a Casa da Mulher Brasileira acolhe a mulher violentada e dá todo o suporte para a ressocialização dessa mulher, além de ajuda psicológia e recolocação no mercado de trabalho, com cursos profissionalizantes e encaminhamento de vagas.
O terreno para a Casa da Mulher Brasileira em Florianópolis já foi adquirido, mas está longe de começar a ser construída. Outras oito já estão em construção.