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Na manhã desta terça-feira (16) dezenas de lideranças sindicais fizeram uma panfletagem para iniciar a divulgação da celebração do Dia do Trabalhador – 1º de Maio Unificado das Centrais Sindicais foi realizado, no Largo da Concórdia (Estação de Trem do Brás), em São Paulo SP. O evento, este ano, será realizado no Estacionamento da NeoQuímica Arena (Itaquerão – estádio do Corinthians), na Zona Leste da capital paulista, a partir das 10 horas. O 1º de Maio Unitário é organizado pelas centrais sindicais:
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Paulo Pereira da Silva
Um dia vitorioso de protestos
sexta-feira, 17 de março de 2017
Paulo Pereira da Silva
Os atos promovidos pela Força Sindical e pelas demais centrais contra a indecorosa proposta de reforma da Previdência que o governo quer enfiar “goela abaixo” dos trabalhadores, no chamado “Dia Nacional de Paralisações e Lutas”, reuniram, no último dia 15, milhares e milhares de trabalhadores por todo o País. Os atos foram demonstrações claras de que não suportamos mais tanto desrespeito e as tentativas sucessivas da retirada de direitos.
Sindicatos, federações, confederações e centrais convocaram os trabalhadores para tomar as ruas, e o chamado foi prontamente atendido. O Dia Nacional foi uma a forma por nós encontrada para sensibilizar os parlamentares e protestar contra o texto do governo, que suprime direitos e adia, por anos a fio, nosso direito à aposentadoria.
As manifestações demonstraram com clareza, e de forma democrática e pacífica, que os trabalhadores, unidos, organizados e imbuídos de um mesmo ideal, sabem muito bem o que desejam e não medirão esforços para fazer com que suas conquistas sejam respeitadas. O governo não pode promover uma reforma do jeito que propõe, adiando o acesso de homens e mulheres à aposentadoria e fazendo com que tenham de contribuir com a Instituição por mais tempo para ter direito ao benefício.
O “Dia Nacional de Paralisações e Lutas” foi um sucesso absoluto, mas nem por isto vamos esmorecer. Temos de intensificar nossa atuação, esclarecer mais trabalhadores sobre os descalabros que a proposta do governo traz embutidos em seu texto original e o quanto vão pesar na vida de todos nos anos que estão por vir. A nossa luta não pode, e não vai, parar, pois temos adversários de peso e um governo que, ao menor de crise, adora sanar seus cofres públicos à custa do sacrifício da classe trabalhadora.
Congratulamo-nos com todos os que participaram dos atos e insistimos que nossa mobilização não pode ser enfraquecida. Ainda temos muita coisa pela frente, e desde já contamos com a participação de cada vez mais pessoas nesta luta, que está longe de terminar e será árdua.
Paulo Pereira da Silva – Paulinho
Presidente da Força Sindical e deputado federal