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Na manhã desta terça-feira (16) dezenas de lideranças sindicais fizeram uma panfletagem para iniciar a divulgação da celebração do Dia do Trabalhador – 1º de Maio Unificado das Centrais Sindicais foi realizado, no Largo da Concórdia (Estação de Trem do Brás), em São Paulo SP. O evento, este ano, será realizado no Estacionamento da NeoQuímica Arena (Itaquerão – estádio do Corinthians), na Zona Leste da capital paulista, a partir das 10 horas. O 1º de Maio Unitário é organizado pelas centrais sindicais:
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Paulo Pereira da Silva
Uma Emenda pró-trabalhadores!
sexta-feira, 3 de março de 2017
Paulo Pereira da Silva
A inaceitável proposta do governo de promover um reforma da Previdência na finalidade de sanar os cofres da instituição à custa da retirada de direitos dos trabalhadores, provocou uma pronta oposição do movimento sindical. Tanto que a Força Sindical, e o Sindicato Nacional dos Aposentados (Sindnapi), promoveram, no feriado de 25 de janeiro, um ato de protesto que reuniu trinta mil pessoas em São Paulo contra a proposta do governo. Outros atos aconteceram, ao longo de fevereiro, por quase todo o País.
Uma Emenda, de minha autoria e de um grupo de deputados, foi protocolada, alterando trechos pontuais da proposta, suavizando, assim, os efeitos nocivos que o texto, se aprovado, traria para os trabalhadores. A Emenda foi assinada por 349 deputados (mais da metade do total), que entenderam que os trabalhadores não podem ser penalizados por uma situação pela qual não têm culpa.
A Emenda, entre outros pontos, altera a idade mínima de 65 anos para que homens e mulheres se aposentem, fixando 60 anos para homens e 58 para mulheres. Ela, ainda, define que o tempo de trabalho a mais para a aposentadoria seja de 30%, menor do que os 50% para homens com mais de 50 anos e para mulheres acima de 45, como quer o governo. Pela Emenda, continua permitido o acúmulo de pensões.
Mas sabemos que a guerra não está vencida. E que será muito dura. O que precisamos é nos manter unidos e mobilizados, e demonstrar, em grandes manifestações de rua por todo o País, a força da nossa unidade na luta para contabilizar o maior número possível de apoios à Emenda dos trabalhadores.
As centrais sindicais, em conjunto, decidiram por realizar, em 15 de março, um Dia Nacional de Paralisações, onde cada sindicato filiado vai optar pela forma de parar, e por quanto tempo, as empresas de sua suas bases.
Só unidos e fortalecidos vamos concretizar a meta de fazer com que nossos direitos sejam respeitados e que a Previdência continue sendo um patrimônio dos trabalhadores, sem quaisquer privilégios e justa para todos que trabalham e constroem o País.
Paulo Pereira da Silva – Paulinho
Presidente da Força Sindical e deputado federal