Na manhã desta terça-feira (16) dezenas de lideranças sindicais fizeram uma panfletagem para iniciar a divulgação da celebração do Dia do Trabalhador – 1º de Maio Unificado das Centrais Sindicais foi realizado, no Largo da Concórdia (Estação de Trem do Brás), em São Paulo SP.
O evento, este ano, será realizado no Estacionamento da NeoQuímica Arena (Itaquerão – estádio do Corinthians), na Zona Leste da capital paulista, a partir das 10 horas.
O 1º de Maio Unitário é organizado pelas centrais sindicais:
Central Única dos Trabalhadores (CUT);
Força Sindical;
União Geral dos Trabalhadores (UGT);
Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB);
Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST);
Central de Sindicatos do Brasil (CSB);
Intersindical – Central da Classe Trabalhadora e
Pública – Central do Servidor
Este ano, o lema do 1º de Maio Unificado será “Por um Brasil mais Justo” e vai destacar emprego decente; correção da tabela do Imposto de Renda, juros mais baixos, aposentadoria digna, salário igual para trabalho igual e valorização do serviço público.
O líder do sindicato dos caminhoneiros argentinos, Hugo Moyano, confirmou que haverá greve de sua categoria na próxima quinta-feira (14). A categoria pede a reabertura das negociações paritárias, em que o governo fixa o limite dos reajustes anuais de cada categoria.
Neste ano, este limite ficou em 15%, segundo a meta de inflação calculada no fim do ano. Agora, nem economistas independentes nem o governo consideram que a cifra possa ser atingida.
O governo declarou que os aumentos podem chegar, então, a 20%, mas Moyano afirmou que "não aceitaremos menos do que 27%", que foi o índice de inflação registrado no ano de 2017.
"A medida de força foi decidida hoje (segunda-feira) em assembleia geral", disse Moyano à imprensa local, mas desmentiu o que vinha sendo ventilado na semana passada, de que a greve seria "como a brasileira". Afirmou que "não haverá bloqueio de estradas, mas não trabalharemos".
A Federação Argentina de Empresas de Transporte de Carga soltou comunicado dizendo que avalia um aumento na oferta de teto oferecida.
O governo, porém, não parece disposto a ceder. Na quinta-feira (7), pouco antes de embarcar para o Canadá, onde participou como convidado da Cúpula do G7, o presidente Mauricio Macri disse que não compartilhava com "a atitude das máfias dos sindicatos" e que seu objetivo era "combatê-las".
Moyano ainda acrescentou que a posição dos caminhoneiros era um chamado para que trabalhadores de outras áreas também fizessem parte da greve geral.
Segundo declarou o sindicalista, a categoria está "fazendo o que os trabalhadores nos pediram, que é proteger os seus salários de uma inflação que está acima da prometida pelo governo".
Com relação às declarações de Macri e ao modo como se refere aos sindicatos, Moyano ironizou: "Talvez tenhamos que negociar diretamente com a senhora [Christine] Lagarde [diretora-geral do Fundo Monetário Internacional]", numa referência ao empréstimo concedido pelo organismo ao governo Macri.
Se ocorrer de fato, a greve afetará o transporte público, o de combustível, de abastecimento dos supermercados, a coleta de lixo, o correio e a entrega de jornais.