Menu

Mapa do site

Emissão de boleto

Nacional São Paulo

Emissão de boleto

Nacional São Paulo
16 ABR 2024

Imagem do dia

Veja fotos do Lançamento do 1º de Maio Unitário Na manhã desta terça-feira (16) dezenas de lideranças sindicais fizeram uma panfletagem para iniciar a divulgação da celebração do Dia do Trabalhador – 1º de Maio Unificado das Centrais Sindicais foi realizado, no Largo da Concórdia (Estação de Trem do Brás), em São Paulo SP. O evento, este ano, será realizado no Estacionamento da NeoQuímica Arena (Itaquerão – estádio do Corinthians), na Zona Leste da capital paulista, a partir das 10 horas. O 1º de Maio Unitário é organizado pelas centrais sindicais:

  • Central Única dos Trabalhadores (CUT);
  • Força Sindical;
  • União Geral dos Trabalhadores (UGT);
  • Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB);
  • Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST);
  • Central de Sindicatos do Brasil (CSB);
  • Intersindical – Central da Classe Trabalhadora e
  • Pública – Central do Servidor
Este ano, o lema do 1º de Maio Unificado será “Por um Brasil mais Justo” e vai destacar emprego decente; correção da tabela do Imposto de Renda, juros mais baixos, aposentadoria digna, salário igual para trabalho igual e valorização do serviço público.

Imagem do dia - Força Sindical

Enviar link da notícia por e-mail

Relações Internacionais

Imigrantes ilegais vivem precariamente na produção de azeitona em Portugal

segunda-feira, 2 de abril de 2018

Relações Internacionais

Imigrantes ilegais vivem precariamente na produção de azeitona em Portugal

Explorada, maioria dos estrangeiros sem documento ganha mal e vem da África

Não há colheita de azeitona em Portugal sem a mão de obra de imigrantes em situação irregular. É o que afirma Alberto Matos, dirigente da seção do Alentejo da Solidariedade Imigrante (Solim), organização sem fins lucrativos. A região, com as suas famosas oliveiras, é a grande produtora de azeite do país e chega a receber dez mil trabalhadores sazonais durante a colheita. A maior parte vem da África, alguns pediram asilo, outros não têm documentos de residência, quase todos recebem mensalmente menos que o salário mínimo de 580 euros, e pagam para dormir em contêineres e pelo transporte até o trabalho.

A exploração do trabalho de imigrantes na agricultura aumentou entre 2010 e 2017, em parte devido ao êxodo de quase 1 milhão de pessoas da África subsaariana para a Europa nesse período, segundo um estudo recente do instituto americano Pew Research. Portugal é o quarto destino mais procurado, e teria recebido 360 mil desses imigrantes, de acordo com o estudo. Além disso, o país recebeu 1.469 solicitantes de refúgio — a maior parte sírios e eritreus — no programa de relocação promovido desde 2015 pela União Europeia. Destes, apenas 104 receberam o status de refugiados, e outros 267 tiveram autorização de residência por razões humanitárias.

O aumento da demanda e os problemas estruturais do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) de Portugal, que enfrentou uma greve de funcionários na semana passada, faz com que o tempo de espera dos imigrantes pela regularização de sua situação chegue a quatro anos em alguns casos.

— Há uma nova onda de trabalhadores africanos nas oliveiras do Alentejo, sobretudo das Guinés, Senegal, Gâmbia e Burkina Faso. Também há sírios, imigrantes do Leste Europeu e indianos, mas os africanos predominam — disse Matos. Ele conta que muitos dos que procuram sua associação preferem nem pleitear o status de refugiado, por se tratar de “uma situação transitória, que os deixa nas mãos do Estado português, ganhando uma esmola e um apoio qualquer enquanto o que querem é trabalhar dignamente”.

Trabalho digno era tudo que queria o sírio Taman Alnajjar, de 40 anos, que chegou a Portugal em 2016. Ele fez biscates na agricultura, mas depois tentou emprego em sua profissão, de estofador. Não obteve e, como protesto, no ano passado deixou o abrigo da Cruz Vermelha Portuguesa e passou a morar nas ruas de Beja, no Alentejo, ao lado do pai, Adnan Alnajjar, de 88 anos. Queria também chamar atenção para o fato de não ter obtido o refúgio que solicitara. Como “residente provisório”, com direito a ficar três anos no país, ele não podia trazer a família — mulher e quatro filhos —, que ficou na Turquia, como contou ao site “Lidador Notícias”, antes de deixar as ruas de Beja dizendo que iria para Lisboa.

Alberto Matos, o dirigente no Alentejo da Solim, explica que a organização é procurada por pessoas submetidas a condições precárias de trabalho por não terem visto de residência, apesar de a contribuição para a Segurança Social vir descontada de seus salários. Muitos desses imigrantes relatam que amigos e parentes ficaram pelo caminho:

— É uma aventura que muitos pagam com as suas vidas. Os africanos, os que conseguem, atravessam o deserto do Saara a pé até a Líbia. Dali enfrentam a travessia pelo Mar Mediterrâneo, que é um grande cemitério — disse Matos.

Uma vez na Europa, usando como porta de entrada a Espanha, a Grécia e a Itália, são atraídos pelo trabalho nas oliveiras de Portugal, uma atividade agrícola com a qual alguns já tiveram contato. O setor é vital na economia portuguesa. Segundo o secretário de Estado da Agricultura e Alimentação, Luís Medeiros Vieira, a produção de azeite atingiu 125 mil toneladas em 2017, 80% a mais que em 2016. As exportações somaram 496 milhões de euros.

— O fato é que a Europa precisa da mão de obra imigrante. Largam os imigrantes nas estações de transporte e eles trabalham como clandestinos, tornando-se mão de obra barata e explorável. Nos Estados Unidos costuma-se dizer que sem imigrante ilegal não há colheita na Califórnia. Aqui é um pouco o mesmo — disse Matos.

PROTESTO NA IMIGRAÇÃO

Em Beja, os trabalhadores em situação irregular pagam às empresas que os contratam até 50 euros por um dos quatro lugares em um contêiner de alumínio. No auge da colheita, até seis pessoas dividem esses dormitórios improvisados. Casas de até quatro quartos próximo às oliveiras chegam a abrigar 60 imigrantes de uma só vez.

— O acordo não é cumprido e o salário mínimo deixa de ser pago. Passam a receber por quilo colhido, e chegam a ganhar por mês menos de 300 euros, tendo que pagar por transporte e habitação. A legalização, que os levaria a um trabalho melhor, demora, e o SEF deixa passar porque é um negócio que movimenta milhões — disse Matos.

O problema saiu do campo e chegou a Lisboa na última semana. Com cartazes de protesto e exigindo o visto de residência, dezenas de imigrantes fizeram uma manifestação diante da sede do SEF. Coincidentemente, aconteceu durante a greve dos funcionários do órgão e um protesto organizado pelo Sindicato dos Funcionários do SEF (SINSEF), que pede melhores condições de trabalho para poder atender à imensa demanda de solicitações.

Em nota enviada ao GLOBO, o SEF informou que tem verificado a necessidade “para a viabilidade econômica, de grandes fluxos de trabalhadores indiferenciados [sem função específica], nomeadamente para suprir as carências de mão de obra local ou regional em atividades agrícolas, como a colheita da azeitona”. O órgão informou, ainda, que analisa os pedidos de refúgio e residência em ordem cronológica de entrada e que prioriza os que chegaram antes da mudança da lei, em 2017. Para conter as irregularidades no campo, o SEF garantiu fazer “ações de sensibilização, fiscalização e de investigação criminal, acautelando a situação de eventuais vítimas de tráfico de seres humanos”.

 

Fonte: O Globo

Últimas de Relações Internacionais

Todas de Relações Internacionais
Renda média familiar cresceu quase 12%; por quê?
Palavra do Presidente 24 ABR 2024

Renda média familiar cresceu quase 12%; por quê?

Mínimo RS: Centrais, governo e empresários ainda não chegaram a acordo
Força 23 ABR 2024

Mínimo RS: Centrais, governo e empresários ainda não chegaram a acordo

Metalúrgicos da Força debatem Nova Indústria Brasil
Força 23 ABR 2024

Metalúrgicos da Força debatem Nova Indústria Brasil

Delegação da Fenabor está na China para intercâmbio sindical
Relações Internacionais 23 ABR 2024

Delegação da Fenabor está na China para intercâmbio sindical

Sindicalistas conversam sobre a organização do1º de Maio
Força 23 ABR 2024

Sindicalistas conversam sobre a organização do1º de Maio

SinSaúdeSP lança convocação para Campanha Salarial 2024/2025
Força 23 ABR 2024

SinSaúdeSP lança convocação para Campanha Salarial 2024/2025

Sindicalistas debatem pautas trabalhistas
Força 23 ABR 2024

Sindicalistas debatem pautas trabalhistas

Vídeos 23 ABR 2024

1º de Maio Unitário – Por um Brasil mais justo!

86,1% dos reajuste salarias tiveram ganho real no primeiro trimestre
Força 19 ABR 2024

86,1% dos reajuste salarias tiveram ganho real no primeiro trimestre

Vídeos 19 ABR 2024

Presidente da Força intensifica luta para fortalecer movimento sindical

Em Brasília, sindicalistas debatem necessidades do setor elétrico nacional
Força 19 ABR 2024

Em Brasília, sindicalistas debatem necessidades do setor elétrico nacional

Eusébio Neto representa trabalhadores no Conselho do SENAC
Força 19 ABR 2024

Eusébio Neto representa trabalhadores no Conselho do SENAC

Sintrabor: Prometeon dificulta a antecipação de acordos coletivos
Força 19 ABR 2024

Sintrabor: Prometeon dificulta a antecipação de acordos coletivos

Projeção de AFT para SP é reduzida; “não vamos abrir mão do contingente”, diz Cissor
Força 19 ABR 2024

Projeção de AFT para SP é reduzida; “não vamos abrir mão do contingente”, diz Cissor

Sindsaúde na posse do Conselho Federal de Enfermagem
Força 19 ABR 2024

Sindsaúde na posse do Conselho Federal de Enfermagem

Frentistas do Rio conquistam aumento de 7,3%
Força 18 ABR 2024

Frentistas do Rio conquistam aumento de 7,3%

Servidores públicos debatem financiamento sindical
Força 18 ABR 2024

Servidores públicos debatem financiamento sindical

Mobilização dos Portuários de Santos nesta quinta-feira (18)
Força 18 ABR 2024

Mobilização dos Portuários de Santos nesta quinta-feira (18)

Seminário promove debate sobre o combate ao assédio eleitoral no trabalho
Força 18 ABR 2024

Seminário promove debate sobre o combate ao assédio eleitoral no trabalho

Miguel e Chicão debatem fortalecimento da negociação coletiva
Força 18 ABR 2024

Miguel e Chicão debatem fortalecimento da negociação coletiva

Prevenção de Acidentes do Trabalho: lançada a CANPAT 2024
Saúde e Segurança 18 ABR 2024

Prevenção de Acidentes do Trabalho: lançada a CANPAT 2024

Luiz Marinho e deputado Gastão recebem centrais sindicais
Força 18 ABR 2024

Luiz Marinho e deputado Gastão recebem centrais sindicais

Articulação para atualização do movimento sindical segue em Brasília
Força 18 ABR 2024

Articulação para atualização do movimento sindical segue em Brasília

Dia do Motociclista Profissional em debate no Senado Federal
Força 17 ABR 2024

Dia do Motociclista Profissional em debate no Senado Federal

Sindicalistas debatem temas relacionados à previdência propostos no GT do Setor Químico
Força 17 ABR 2024

Sindicalistas debatem temas relacionados à previdência propostos no GT do Setor Químico

Lideranças da Força Sindical se reúnem com delegação chinesa da ACFTU
Força 17 ABR 2024

Lideranças da Força Sindical se reúnem com delegação chinesa da ACFTU

Após conquistas, Sintrabor exalta organização nos locais de trabalho
Força 17 ABR 2024

Após conquistas, Sintrabor exalta organização nos locais de trabalho

Terceirizada some e unidade de Saúde em Guarulhos fica sem limpeza
Força 17 ABR 2024

Terceirizada some e unidade de Saúde em Guarulhos fica sem limpeza

Reunião do presidente Miguel e assessor jurídico da CNTM
Força 17 ABR 2024

Reunião do presidente Miguel e assessor jurídico da CNTM

Sindnapi reforça divulgação do 1º de Maio Unificado
Força 17 ABR 2024

Sindnapi reforça divulgação do 1º de Maio Unificado

Aguarde! Carregando mais artigos...