Imagem do dia
Na manhã desta terça-feira (16) dezenas de lideranças sindicais fizeram uma panfletagem para iniciar a divulgação da celebração do Dia do Trabalhador – 1º de Maio Unificado das Centrais Sindicais foi realizado, no Largo da Concórdia (Estação de Trem do Brás), em São Paulo SP. O evento, este ano, será realizado no Estacionamento da NeoQuímica Arena (Itaquerão – estádio do Corinthians), na Zona Leste da capital paulista, a partir das 10 horas. O 1º de Maio Unitário é organizado pelas centrais sindicais:
Enviar link da notícia por e-mail
Relações Internacionais
Sindicalistas fortalecem mobilização para exigir reconhecimento do BRICS Sindical
terça-feira, 27 de setembro de 2016
Relações Internacionais
Representantes de centrais sindicais dos países que integram o grupo dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) divulgaram um comunicado conjunto nesta terça-feira, 27, para cobrar das autoridades o reconhecimento do denominado ‘BRICS Sindical’. Divido em 11 pontos, o plano traça alternativas para a recuperação dos empregos em nível mundial, bem como de um desenvolvimento sustentável.
De acordo com a declaração, o engajamento do setor sindical nas reuniões oficiais dos BRICS “irá fortalecer o espírito de diálogo social tripartite [trabalhadores, governo e empresariado] e defendido pela OIT [Organização Internacional do Trabalho]”.
Segundo o grupo, que realizou decisivos encontros também nesta segunda-feira, 26, a promoção da agricultura e a agroindústria é de extrema importância para a geração de empregos e desenvolvimento da economia mundial. “Um grande número de multinacionais agroindustriais violam os direitos dos trabalhadores nestas áreas que são fracamente sindicalizadas. A produção e transformação de produtos agrícolas, os aspectos do desenvolvimento da segurança alimentar, criação de emprego, erradicação da pobreza, melhor sistema de salários, a continuidade do trabalho (principalmente no caso da agricultura sazonal) e a mobilidade dos trabalhadores para as atividades agrícolas são algumas das medidas a tomar entre as economias dos BRICS”, enfatiza o tratado.
O BRICS Sindical afirma que exige dos governos destes respectivos países uma “participação ativa dos sindicatos-nação de modo a gerar mais emprego, erradicar o fosso salarial nos postos de trabalho existentes, e déficits de trabalho decentes”. “Também exigimos dos governos constituir um órgão tripartite permanente para acompanhar a agenda do trabalho digno no programa de desenvolvimento sustentável 2030”, complementa o documento.
Com relação ao trabalho informal e análogo à escravidão, o comunicado diz que é dever do Estado prover “condições de trabalho dignas e com formalização de direitos”. “Assumimos as preocupações vindas de todas as partes do mundo, incluindo o de mudanças climáticas para reiterar a proteção do ambiente por meio de várias medidas, incluindo o uso sustentável dos recursos naturais”, enfatiza a declaração.