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Saúde e Segurança
Encontro no RJ debate a implantação da norma de segurança nos postos de combustíveis
terça-feira, 17 de novembro de 2015
Saúde e Segurança
Dirigentes sindicais, representantes das empresas e do Ministério do Trabalho e Previdência Social estão reunidos no Rio de Janeiro para discutir a implantação da NR 20, que trata da segurança e saúde dos trabalhadores dos postos de combustíveis. A vice-presidente do Sindicato dos Frentistas do Rio de Janeiro(SINPOSPETRO-RJ), Aparecida Evaristo, que faz parte da Comissão Nacional Tripartite Temática, vai apresentar um balanço do trabalho realizado no Estado.
Desde de 2013, Aparecida Evaristo acompanha o trabalho de implantação da NR 20 nos postos de combustíveis. Para esclarecer e ampliar o diálogo com os trabalhadores, O SINPOSPETRO-RJ lançou em setembro deste ano, uma cartilha com informações sobre os malefícios do benzeno para saúde, as doenças provocadas pelo produto tóxico e o cuidado que se deve ter para evitar acidente e contaminação pelos produtos comercializados no postos.
BALANÇO NR 20
Faltando um mês para expirar o prazo dado pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social para implantação da NR 20 nos postos de combustíveis do Município do Rio, apenas 16,27% dos funcionários fizeram o curso de capacitação de segurança e saúde. De acordo com o Instituto Brasileiro de Saúde Ocupacional SLS, a previsão inicial do MT era capacitar 8.845 empregados entre julho de 2014 a junho deste ano. No entanto, o total de trabalhadores capacitados no curso prático, no período, é de 1.259.
Dos 807 postos de combustíveis no município do Rio, cadastrados no sistema do SINPOSPETRO-RJ, apenas 25% fizeram o curso prático de capacitação. Conforme as instruções do Ministério do Trabalho, além do curso teórico, os trabalhadores precisam participar de aulas práticas de prevenção a acidente e combate a incêndio.
O presidente do Instituto Brasileiro de Saúde Ocupacional SLS, Derval Oliveira diz que o trabalhador é o grande prejudicado pela falta de investimento em cursos de segurança, já que está exposto diariamente a produtos químicos e inflamáveis. Segundo ele, a falta de treinamento põe em risco não só o trabalhador, mas também o meio ambiente e a sociedade.
Derval Oliveira acredita que por conta da defasagem de 83, 78% na qualificação da mão de obra, o acordo deverá ser revisto pelo MT e elaborado um novo cronograma de qualificação.