Fetiasp lembrará vítimas de acidentes e doenças do trabalho dia 27, em Limeira

A OIT (Organização Internacional do Trabalho) instituiu 28 de abril como o Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho. Mas, a Fetiasp (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação do Estado de São Paulo) e os sindicatos filiados vão lembrar a data um dia antes na próxima quarta-feira (27) no final da conferência sobre a Cipa (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes do Trabalho), que será realizada no Centro de Educação e Formação Sindical (CEFS – Melquíades de Araújo), em Limeira.

“Através da nossa associação Atra ((Associação  em Defesa dos Trabalhadores do Ramo da Alimentação do Estado de São Paulo e Vítimas de Acidente e Moléstias Profissionais)   fazemos atos desde 2014 e em 2016 vamos fazer de novo para lembrar a luta dos que precisam passar por perícias médicas e não conseguem atendimento rápido, por aqueles que ficam paralíticos e os que morreram”, declara Antonio Vítor, presidente interino da Federação. Segundo ele, o número significativo de mortes e doenças só se combate com informação transmitida de forma clara.

O Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho fixado em 28 de abril foi instituído pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) por causa da a explosão de uma mina nos Estados Unidos matou 78 trabalhadores em 1969.
No ato da Fetiasp terá palestra da juíza Alcina Maria Fonseca Beres, direto Ra do Fórum Trabalhista de São Vicente e Rogério Jesus Santos, técnico da Secretaria de Saúde e Segurança da Força Sindical.

Rogério parabenizou a Fetiasp, pela realização do seu 1º Congresso de Prevenção de Acidentes e Doenças no Trabalho. “Essa iniciativa tão importante que deve ser adotada por todas as entidades sindicais de trabalhadores do País, pois é fundamental a retomada do diálogo entre as entidades sindicais e os trabalhadores que compõe a CIPA, porque a CIPA assim como as entidades Sindicais, representa um coletivo em pauta única que é a promoção e a prevenção de acidentes e doenças no Trabalho”, disse.

“É uma honra para nós da Secretaria Nacional de Saúde e Segurança no Trabalho contribuir nesse 1º Congresso na condição de palestrante. Iremos abordar o tema ‘ CIPA, passado, presente e futuro!’, com o objetivo de mostrar o quanto é necessário resgatar o conceito original da qual a CIPA foi criada, apontar as dificuldades enfrentadas hoje, e direcionar alguns desafios que devem ser enfrentados para que no futuro bem próximo, a CIPA consiga inserir nas empresas como um todo a cultura de promoção a saúde do trabalhador”, ressaltou.

“Esta cultura”, observou Rogério, “ precisa ser absorvida por todos trabalhadores e empregadores, pois erroneamente dizem que é necessário informar e capacitar os trabalhadores. Na verdade tem que informar, aculturar e capacitar todos até os trabalhadores, pois se o empregador  não permitir e não tiver essa cultura, não adianta nada ter trabalhadores ensinado e capacitados, se a organização de trabalho não lhes oferece um trabalho saudável!”, frisou.