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Na manhã desta terça-feira (16) dezenas de lideranças sindicais fizeram uma panfletagem para iniciar a divulgação da celebração do Dia do Trabalhador – 1º de Maio Unificado das Centrais Sindicais foi realizado, no Largo da Concórdia (Estação de Trem do Brás), em São Paulo SP. O evento, este ano, será realizado no Estacionamento da NeoQuímica Arena (Itaquerão – estádio do Corinthians), na Zona Leste da capital paulista, a partir das 10 horas. O 1º de Maio Unitário é organizado pelas centrais sindicais:
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Saúde e Segurança
Força Sindical faz ato em memória das vítimas de acidentes do trabalho
terça-feira, 28 de abril de 2015
Saúde e Segurança
A Força Sindical – instâncias nacional e do estado de São Paulo – realizaram hoje (dia 28), no auditório do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, um ato em Memória às Vítimas de Acidentes de Trabalho. Melquíades de Araújo, 1º vice-presidente da Força Sindical e presidente da Fetiasp (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação), destaca que é obrigação do sindicato agir para resguardar a vida dos trabalhadores. “temos que nos perguntar qual a nossa participação, que trabalho desenvolvemos”, afirma.
"Esta data é importante para dar visibilidade do quanto ainda é preciso melhorar o ambiente do trabalho e a organização do trabalho”, declara Arnaldo Gonçalves, secretário nacional de Saúde e Segurança do Trabalho da Força Sindical.
O dia 28 de abril ficou marcado como o Dia Mundial em Memória às Vítimas de Acidentes do Trabalho por causa da a explosão de uma mina nos Estados Unidos matou 78 trabalhadores em 1969. Encampando essa luta, mas com foco na prevenção, a Organização Internacional do Trabalho instituiu em 2003, o 28 de abril como o Dia Mundial de Segurança e Saúde no Trabalho, que é lembrado em diversos países.
“O 28 de abril deveria ser lembrado todos os dias”, declara Rogério de Jesus, assessor da Secretaria de Saúde e Segurança da Central, que fez a palestra sobre o tema durante o ato. Ele comentou o folheto distribuído; “Não ao retrocesso! Saúde e vida no trabalho são direitos humanos fundamentais”.
Segundo Rogério de Jesus, foram registradas no Brasil, entre 1997 a 2013, as mortes de 51 mil pessoas, número equivalente aos habitantes do município de Campos do Jordão. Estes dados – embora oficiais – não refletem a realidade, porque o INSS registrou 2.797 acidentes com óbito em 2013, mas apenas de trabalhadores que eram regidos pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). “As baianas que fazem acarajé na Bahia e vários segmentos de motoristas não estão incluídos nestas estatísticas”, diz. Ele ressalta também que o custo social é alto e chega a 4% do PIB (Produto Interno Bruto) do País.
Ação sindical
“Hoje é um dia de reflexão. Nossa luta precisa ser desenvolvida no dia a dia”, afirma Jorge Carlos de Morais, Arakem, secretário-geral do Sindicato dos Metalúrgicos de SP, ao iniciar o ato, no qual vários dirigentes sindicais falaram.
João Carlos Gonçalves, Juruna, secretário-geral da Força Sindical, observa que as melhorias das condições de vida não são só responsabilidade do fiscal do Ministério do Trabalho e Emprego, mas também dos sindicalistas. “É fundamental fortalecer a ação sindical nesta área”. Para Sérgio Luiz Leite, Serginho, 1º secretário da Central, recorrer ao fiscal do Ministério é um modelo que está se esgotando. “Saímos desta dependência e temos de trabalhar no empoderamento da Cipa (Comissão Interna de Prevenção deAcidentes) e também ficarmos atentos às ameaças feitas pelos patrões às normas regulamentadoras.
Neuza Barbosa de Lima, diretora da Fetiasp, lembra das lutas que categorias como metalúrgicos, químicos, costureiras e trabalhadores da alimetnação fizeram em defesa da saúde dos trabalhadores. ‘Temos de ser solidários uns com os outros e lutarmos pela prevenção de acidentes e doenças do Trabalho”.
João Scaboli, secretário-adjunto da Secretaria de Saúde e Segurança da Central, defende a efetiva implantação das políticas de saúde dos trabalhadores no País e Luís Carlos de Oliveira, Luizinho, também secretário-adjunto, trabalha pela manutenção das normas regulamentadoras e no aprimoramento delas.
No evento, José Antonio Simão Rodrigues, diretor do Sindicato das Costureiras SP e Osasco, pediu um minuto de silêncio em homenagem às vítimas de acidentes em todo o mundo.
Marcos Ribeiro, presidente do Sindicato dos Técnicos de Segurança e secretário de saúde e segurança da Força São Paulo, afirma que é preciso refletir sobre os problemas que os trabalhadores enfrentam nesta área. Os números oficiais mostram que, em média, são 2.700 mortes. “Mas será que é verdade? Quem diz que entre as 45 mil mortes que ocorrem no trânsito, parte não é de trabalhadores?”, ressalta.