Brasília (DF): Diretoria da Federação Nacional dos Engenheiros é empossada em Brasília

Estará à frente da entidade o engenheiro Murilo Celso de Campos Pinheiro, reconduzido ao cargo, que, durante a solenidade de posse, entregará à Câmara dos Deputados o manifesto "Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento e a Superação da Crise", com propostas da categoria para a aceleração do crescimento econômico brasileiro. O documento conta com a análise técnica de diversos especialistas acerca dos temas ligados ao desenvolvimento no novo cenário brasileiro, tais como o exploração das reservas de petróleo na camada do pré-sal, os desafios e possibilidades de desenvolvimento sustentável na Amazônia e a engenharia pública. Áreas estratégicas como saneamento, energia, mobilidade urbana, meio ambiente e comunicações também são contempladas nas proposições da categoria.

Diante da perspectiva arrojada de crescimento em torno de 6%, os desafios a serem superados são inúmeros. Por isso, a FNE tem o desenvolvimento como uma de suas lutas prioritárias. Nesse sentido, o manifesto Cresce Brasil alerta sobre a iminente falta de profissionais dos ramos da Engenharia. "Precisamos dobrar a quantidade de engenheiros formados para atender à demanda no ritmo do desenvolvimento que o Brasil quer alcançar", afirma Murilo Pinheiro, presidente reeleito da FNE, que é contra a importação de mão de obra. Por isso mesmo, defende ações coordenadas entre governo, empresas e entidades de classe para requalificar profissionais e reinseri-los no mercado de trabalho, além de garantir a formação de jovens engenheiros.

A FNE conta com 18 sindicatos estaduais filiados e o seu programa da gestão abrange, entre outros pontos, fortalecer iniciativas intersindicais e federativas que modernizem as organizações; buscar avanços nas relações capital-trabalho; acompanhar, junto ao Congresso Nacional, projetos de lei e emendas constitucionais de interesse dos engenheiros; exigir o fortalecimento da fiscalização do Sistema Confea/Creas em todo o País, com vistas a combater o exercício ilegal da profissão; estimular o fomento ao empreendedorismo nos estados; e propor campanha nacional de valorização profissional, cujas bases já começam a ser delineadas. Além disso, luta por interesses do conjunto dos trabalhadores brasileiros como a redução da jornada de trabalho, a ratificação da Convenção 158 da OIT (Organização Internacional do Trabalho), que proíbe a demissão imotivada, e a valorização do salário mínimo.

Murilo Celso de Campos Pinheiro

Maria de Fátima Ribeiro Có

Carlos Bastos Abraham

Luiz Benedito de Lima Neto

Antônio Florentino de Souza Filho

Manuel José Menezes Vieira

Augusto César de Freitas Barros

Maria Odinéa de Melo Ribeiro

Flávio José A. de Oliveira Brízida

Sebastião Aguiar Fonseca Dias

José Ailton Ferreira Pacheco

Cláudio Henrique Bezerra Azevedo

Clarice Maria de Aquino Soraggi

José Luiz Bortoli Azambuja

Thereza Neumann Santos de Freitas

José Carlos Rauen

Arthur Chinzarian

João Alberto Rodrigues Aragão

Lincolin Silva Américo