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Data-base: Rodoviários de Bertioga mantêm direitos e têm reajuste salarial de 6,46%
segunda-feira, 1 de julho de 2019
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Além da garantia dos benefícios adquiridos ao longo dos anos, como plano de saúde, vale-alimentação e cesta-básica, o sindicato conseguiu reajuste salarial de 6,46% e 5,07% no vale-refeição.
O vice-presidente do sindicato, José Alberto Torres Simões ‘Betinho’, credita também aos trabalhadores “o sucesso da campanha salarial. O mérito é do sindicato e da categoria”.
Ele pondera que a nova lei trabalhista permite aos empregadores suspenderem os benefícios dos acordos e convenções coletivas e diz que “isso não aconteceu porque a direção sindical e a categoria não deixaram”.
“Se não estivéssemos organizados e mobilizados, as empresas teriam levado adiante a intenção, revelada no início das negociações, de começar tudo do zero”, diz Beto Simões.
Reforma trabalhista contra o trabalhador e a favor do empresário
O secretário-geral do sindicato, Eronaldo José de Oliveira ‘Ferrugem’, diz que “a diretoria estava muito preocupada com a possível perda de direitos, mas soube se impor, junto com os trabalhadores”.
“Infelizmente”, diz o sindicalista, “a legislação resultante da reforma trabalhista foi feita pelo governo Michel Temer (PMDB) para beneficiar os empresários, em detrimento dos empregados”.
A Viação Bertioga, do grupo Sobral, tem 200 empregados, sendo 80 deles motoristas, para operar 27 ônibus urbanos, que transportam 12 mil passageiros por dia, e 25 do transporte escolar.
A BR Mobilidade, por sua vez, tem 27 ônibus intermunicipais, com 60 motoristas e 20 funcionários de fiscalização, administração e manutenção.