Nos demais locais, a taxa ficou estável. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Contínua (Pnad-C), divulgada nesta quinta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A maior queda foi observada na Bahia (-2,9 pontos percentuais), já que o estado passou de uma taxa de desocupação de 14% no primeiro trimestre para 11,1% no segundo trimestre.
Apesar disso, o mercado de trabalho baiano apresenta o segundo maior índice do país, ficando atrás apenas de Pernambuco (11,5%).
A média da taxa de desemprego no país caiu 1 ponto percentual, passando de 7,9% para 6,9% no período, conforme divulgado no fim de julho.
Além da Bahia, outros nove estados tiveram queda acima da média nacional:
- Piauí (-2,4 pontos percentuais, ao passar de 10% para 7,6%),
- Amazonas (-1,9 ponto percentual, ao passar de 9,8% para 7,9%),
- Alagoas (-1,8 ponto percentual, ao passar de 9,9% para 8,1%),
- Tocantins (-1,7 ponto percentual, ao passar de 6% para 4,3%),
- Acre (-1,7 ponto percentual, ao passar de 8,9% para 7,2%),
- Espírito Santo (-1,4 ponto percentual, ao passar de 5,9% para 4,5%),
- Maranhão (-1,1 ponto percentual, ao passar de 8,4% para 7,3%),
- Ceará (-1,1 ponto percentual, ao passar de 8,6% para 7,5%) e
- Pará (-1,1 ponto percentual, ao passar de 8,5% para 7,4%).
Minas Gerais e São Paulo tiveram a mesma queda da média nacional, sendo que o primeiro recuou de 6,3% para 5,3% e o segundo, de 7,4% para 6,4%.
Com quedas menos intensas do que a média nacional, aparecem:
- Goiás (-0,9 ponto percentual, ao passar de 6,1% para 5,2%),
- Rio de Janeiro (-0,7 ponto percentual, ao passar de 10,3% para 9,6%) e
- Santa Catarina (-0,6 ponto percentual, ao passar de 3,8% para 3,2%). Este último estado apresentou a taxa mais baixa entre todas as unidades da federação.
Mato Grosso e Rondônia mantiveram-se estáveis e com taxas semelhantes a Santa Catarina (3,3%). Ainda na casa dos 3 pontos, aparece Mato Grosso do Sul, com 3,8%.
Além desses, apresentaram estabilidade na taxa de desocupação:
- Paraná (4,4%),
- Rio Grande do Sul (5,9%),
- Roraima (7,1%),
- Paraíba (8,6%),
- Amapá (9%),
- Sergipe (9,1%),
- Rio Grande do Norte (9,1%),
- Distrito Federal (9,7%) e
- Pernambuco (11,5%).
Rendimento
Apenas quatro estados tiveram aumento de rendimento médio real mensal habitual do primeiro para o segundo trimestre deste ano:
- Rondônia (8,7%),
- Pernambuco (8,5%),
- Ceará (7,2%) e
- Rio Grande do Sul (5%).
As demais unidades da federação mantiveram os valores estáveis.
Na comparação com o segundo trimestre do ano passado, no entanto, o rendimento cresceu em dez estados:
- Rio Grande do Norte (19,8%),
- Bahia (15,9%),
- Rondônia (13,3%),
- Maranhão (9,2%),
- Rio Grande do Sul (8,9%),
- Minas Gerais (7,5%),
- Paraná (6,7%),
- Mato Grosso (6,3%),
- São Paulo (6%) e
- Santa Catarina (5,5%).
O Distrito Federal continua com o maior rendimento médio (R$ 5.154), enquanto o Maranhão segue com o menor valor (R$ 2.088).
Fonte: Agência Brasil
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